Existem grandes empresários e excelentes executivos da área de Tecnologia da Informação capazes de equilibrar equipes de trabalho.
São hoje adultos hiperconectados, os primeiros a utilizar todas as plataformas eletrônicas disponíveis para se comunicar.
Todos aqui lembram do manifesto ágil, certo? Os quatro princípios? Pois então. Ele traduz a corrente (ágil) que propõe uma nova visão de “gestão” de empresa, pessoas e processos. Existem muitos outros e todos são bastante similares. Todos convergem para um ponto em comum: flexibilidade, gestão de pessoas e do conhecimento.
Geração Y são os jovens que nasceram por volta dos anos 80, 90, 2000 e que hoje estão incorporando o quadro de funcionários das empresas.
A característica dos jovens que fazem parte da geração Y é bem diferente das gerações passadas. Em sua maioria, demoram mais para sair da casa dos pais, passam mais tempo nos bancos das escolas e retardam ao máximo a entrada no mercado de trabalho; além disso, suas relações interpessoais são tão rápidas (semelhante ao tempo que demoram para mudar de opinião ou para aprender algo novo), sua facilidade de interagir (e utilizar) com as tecnologias que mal acabaram de nascer dá a impressão de que foram apresentados a elas há muito tempo; odeiam manuais, preferem consumir vídeos explicativos, dificilmente passam algum tempo resolvendo problemas, utilizam-se de ferramentas de busca e encontram as soluções em algum fórum.
A convivência com os avanços tecnológicos é dificil em algumas situações. Já repararam como os mais jovens, digo a garotada passando da infância para a adolescência, não larga os celulares e smartphones? Com a disponibilidade cada vez maior de redes wifi abertas em restaurantes, bares, shoppings, lojas, etc, o uso desses aparelhos passou a ser quase que continuo, você sai de uma rede e entra em outra até sem perceber, e sem necessidade de ter um plano 3G de acesso a internet com a sua operadora de telefonia celular.
Durante um tempo, as pessoas mais velhas se referiram à informática (lembram deste termo?) como algo importante que merecia ser aprendido. Hoje apontam para os jovens e dizem que há algo errado numa geração sem foco, dominada pela tecnologia digital, com um enorme déficit de atenção e pouca profundidade temática. Nossos filhos não estão se encaixando em nossas projeções e por isso estamos pensando que pode haver algo de errado com eles.
Já faz algum tempo que tenho percebido o comportamento aflito dos jovens. É muito comum ver esses jovens ansiosos com os possíveis caminhos que podem ou devem tomar, sempre tomados por pressões pessoais que tentam garantir que se faça escolhas não só corretas, mas sobretudo “espetaculares”.
Ha vinte anos, quando entrávamos em uma grande empresa ou em um grande banco era impensado encontrar alguém que não estivesse “bem vestido”.
Atualmente, os jovens têm tido certa dificuldade em decidir o que vão fazer, quais rumos seguir, para qual lado correr, principalmente pela inquestionável característica de quererem abraçar o mundo tão precocemente. Sem falar nos demais fatores complicadores da história: universidades, pais, sociedade, amigos, formadores de opinião e críticos da geração Baby Boomer , e de sua antecessora, a Geração X.