Há alguns dias tive a oportunidade de conversar com um profissional de segurança da informação, que trabalha há mais de 18 anos em empresas que estão sempre no topo da lista de alvos de hacktivismo. Resumindo: nunca aprendi tanto em tão pouco tempo e nunca percebi tão claramente a visão desses profissionais e as preocupações que tem no dia a dia.
Estou há uma semana para acabar este artigo por falta de tempo; felizmente, encontrei uma notícia na internet que me impulsionou a acabá-lo logo. Falo da notícia sobre a Cyber guerra que está para acontecer, se alguém acha que isto é artifício de marketing, estão enganados. Esta notícia me inspirou a escrever sobre o assunto em questão.
Enquanto espera-se que qualquer hacker real tenha feito algumas invasões inegavelmente com habilidade de suas técnicas, o termo “cracker” cai no esquecimento e eleva “HACKER” a posição do lado negro da Força.
Com a crescente presença de pessoas, empresas, organizações e governos no mundo digital, a criminalidade também passou a focar nesse meio.
Devido à aparição de grupos hackers/crackers de diversas denominações e ataques a sites do governo brasileiro e sites de grandes empresas como Sony, o cenário de internet “segura” deixou de existir.
Para os milhares de trabalhadores da área de TI, os riscos de ter seus dados pessoais roubados na internet não é uma grande preocupação.
90% das empresas sofreram algum tipo de ataque nos últimos 12 meses. Mais de 77% que sofreram ataques tiveram realmente problemas internos devido ao sucesso dos hackers na invasão.
O “BOOM” do momento em todos os meios de comunicação, são os ataques dos grupos LulzSec e Anonymous a sites governamentais, bancos, centrais de inteligência e grandes empresas.
Muitos ataques têm sido feitos a sites do governo, e isto não é só no Brasil e não é novidade, assim como também não é novidade, que qualquer endereço na internet é passível de sofrer ataques.
Nessas últimas semanas começamos uma nova era. Uma era onde os mouses e as mentes de milhares se unem para realizar ataques simultâneos com um objetivo em comum: pilhar e destruir.