Com um novo ano chegando, as pessoas assumem aquele pensamento do tipo “deixar de lado o velho e fazer o novo” e o trabalho é uma grande parte disso.
De acordo com a mitologia grega, Sísifo fora condenado pelos deuses a realizar um trabalho inútil e sem esperança por toda a eternidade.
Muito do nosso sofrimento e mágoa vem de procurarmos a realização de maneira e em lugares em que ela não é possível, buscando encontrar novas necessiades a satisfazer sem olhar para aquelas que já foram satisfeitas.
Essa lista, em seu devido tempo, evoluirá para um check-list de Coaching de Executivos Seniores, bem como daqueles que gostariam de sê-lo.
Entre muitos questionamentos que perturbam a mente dos jovens hoje em dia, repousa uma dúvida inquietante: Eu sou um talento?
Para uns, a resposta é objetiva, um sonoro “sim”. Para outros, todavia, a certeza não se faz presente. Mas independente do grau de confiança, esta dúvida sempre perdura e até faz bem para inquietude.
É muito difícil definir em que nível de confiança nos encontramos devido às inúmeras pressões que sofremos, sejam pelos relacionamentos, família, amigos ou por aquelas pessoas que estão em sua volta e esperam muito de você, acreditam firmemente no seu potencial. E é a partir desses julgamentos que as dúvidas surgem.
O que é coaching? Pensou? É só guardar a sua resposta e comparar depois com a leitura deste artigo.
Em 2007 pude participar de uma das mais transformadoras experiências profissionais de minha vida: os jogos Pan Americano do Rio de Janeiro. Simplificando bastante as nomenclaturas, eu era uma espécie de coordenador de infraestrutura de uma das instalações aonde haveria os jogos.
Depois de meses de planejamento, finalmente havia chegado a hora da execução. Tudo certo, sem problemas e melhor, conseguimos entregar tudo funcionando antes do prazo. Felicidade.
A equipe trabalhou arduamente, mal íamos pra casa. Dormir, então, era um luxo. Mas depois de tudo pronto, merecíamos um descanso. Neste mesmo dia, depois de quase uma semana sem ver minha família, sou acordado às três da manhã com um telefonema, uma voz desesperada do outro lado da linha apenas informa: “Caiu. Tudo caiu. Deu um vendaval e derrubou tudo. Não tem mais placar, a chuva inundou a sala de imprensa. Não tem jeito não.”. Game over, pensei, ao menos pra mim. Com certeza, este foi um dos mais complicados desafios e o que me rendeu uma bagagem única: saber, realmente planejar.
Muitas vezes, esperamos soluções mágicas, insights de brilhantismo que faça com que tudo seja simples, rápido e prático. Infelizmente, esperar por momentos assim é o mesmo que ganhar na mega-sena. Até pode acontecer, mas vai depender de muita sorte. Há ainda uma postura mais comprometedora: se há um gerente de projetos, a responsabilidade de planejar é dele, vou apenas executar. Não faz diferença de qual lado você está. A responsabilidade também é sua, por isso, envolver-se e queimar alguns neurônios é primordial.
O Coach não dá as respostas, e sim, conduz o “coachee”, que é quem contrata o profissional Coach, para encontrar as possibilidades existentes em sua vida que o façam superar uma dúvida.
Você já deve ter ouvido “Por que deveríamos contratá-lo?” dos selecionadores. Geralmente é aquela última perguntinha capciosa antes de finalizar.