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Redes sociais: Amigo ou inimigo?

publicado por Paulo Oliveira

As redes sociais fazem parte da vida da grande maioria das pessoas no Brasil. Muitas delas podem até não possuir um computador em casa ou acesso à banda larga ou nenhuma da alternativas, mas mesmo assim elas possuem perfil em pelo menos uma rede social.

Os tipos de redes sociais podem variar, como por exemplo, aquelas com a idéia de (re)encontrar amigos, criar uma rede de relacionamentos baseado em amizades como Orkut, Facebook e MySpace. Outras tem o objetivo de criar uma rede de relacionamento profissional e grupos de discussão sobre os mais variados tipos assuntos de cunho profissional, assim como LinkedIn e Via6.

As rede sociais, de um ponto de vista do profissional de segurança da informação, representam um grande problema quanto ao possível vazamento de informações, contaminação de computadores por malwares, roubo de informações, perda de produtividade por parte dos funcionários, entre outros. Muitas empresas possuem políticas de bloqueio para tais websites devidos aos problemas citados acima.

Os mal-feitores viram essa socialização como uma oportunidade para envio de SPAM, criação de botnets e para espalhar vírus. Por isso, as redes sociais se tornaram uma ameaça e mais um ponto de fraqueza para as redes corporativas.

Porém, ao longo dos anos as redes sociais vem se tornando uma realidade, para não dizer uma necessidade, dentro das empresas. O pensamento com relação a utilização dessa ferramenta mudou da água para o vinho nos últimos anos. E os profissionais de segurança precisam estar sempre atualizados do que acontece no mundo on-line, e, também como funcionam essas ferramentas que podem ajudar ou causar problemas para as empresas.

Há algum tempo atrás o meu conselho para os usuários seria para ficar longe de redes sociais se quisessem ter certeza que o seu computador estaria livre de ameaças e outros tipos de problemas que as redes sociais poderiam oferecer.

Posso dizer que eu tinha aversão a idéia de criar um perfil em uma rede social. Por todos os problemas citados anteriormente e também por não conseguir enxergar uma utilidade que essa ferramenta poderia ter dentro de uma empresa ou para a minha vida pessoal. No entanto, a geração Z mostrou que as redes sociais são ferramentas poderosas de informação, e, que as empresas também podem tirar um bom proveito do que elas oferecem.

Um bom exemplo, seria quando um cliente faz uma compra e publica a sua opinião sobre o produto/serviço adquirido. Nesses casos, no ponto de vista do cliente é possível saber se um produto ou serviço é tão bom quanto o marketing da empresa diz ou não, e, as empresas podem avaliar a satisfação do cliente no produto/serviço adquirido. As empresas também podem se utilizar das redes sociais para “investigar” sobre a vida de um funcionário ou candidato. Esta é uma forma de saber se o perfil que o candidato diz ter, realmente reflete a realidade no que ele faz no mundo virtual.

Também é possível alavancar e elevar o nome de um profissional/empresas através das redes socias, como o LinkedIn, criando ou participando de grupos de usuários e postando suas opiniões ou dúvidas referente à um assunto. Assim como, fazer novas amizades com pessoas de outras partes do mundo criando um networking e ampliando sua rede de relacionamentos.

Recentemente li uma matéria no mínimo curiosa na internet sobre como a polícia prendeu um criminoso utilizando o Twitter e o Facebook.

A realidade é que as redes sociais estão crescendo cada vez mais e as empresas estão acompanhando esse crecismento e incentivando seus funcionários a buscarem oportunidades de negócio e idéias que possam vir a ser úteis para criação ou melhoramento de processos ou novos produtos e serviços. E a equipe de TI deve evoluir junto com a empresa e com as tendências do mundo, abrindo a mente, derrubando bloqueios, sem comprometer a segurança da rede e sempre monitorar as ameaças que as redes sociais possam apresentar.

Autor

Trabalha na área desde 2002. É formado em Desenvolvimento de Software no Centro Universitário do Norte - UNINORTE. Trabalhando atualmente como Analista de Suporte em uma empresa no ramo de Varejo. Possui certificação Microsoft em ISA Server. Tem interesses em segurança de redes e sistemas, tecnologias Microsoft, Windows debugging, esportes, música - o bom e velho rock and roll. Membro ativo da comunidade www.isaserver.org nos message boards ajudando Admins de várias partes do mundo.

Paulo Oliveira

Comentários

4 Comments

  • Para mim que sou pai de uma menina, vejo com olhos de preocupação esta geração Z, evasiva da realidade, e o quanto os pais permitem que assim seja.
    Vamos chegar ao ponto de só conseguir nos comunicar com esta rapaziada por meio dos computadores e outros canais eletrônicos, pois através do contato presencial vai ficar cada vez mais difícil!
    http://gatosepapos.blogspot.com/2011/03/papo-z.html

  • A educação é o único elemento para tratar a questão. Confiança é algo que deve sempre ser o alvo numa relação virtual e para isto, a participação em grupos ou redes passa por um filtro de cada um, assim ter milhares de amigos conectados ou relacionados não vai fazer de você mais importante, inteligente ou melhor. O ideal é ter grupos menores com focos específicos e com pessoas que você tenha outros relacionamentos, além dos virtuais.
    Abraços
    GERA

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