Durante anos, analistas sociais, políticos e econômicos falaram sobre ‘a revolução móvel’ como se fosse um asteróide distante vindo pelo espaço em curso de colisão com o planeta Terra.“Quando ele finalmente nos atingir, o impacto será enorme!” avisavam.
De acordo com essa visão, assim como o asteróide que atingiu a península mexicana de Yucatán há cerca de 65 milhões de anos, causando a extinção dos dinossauros e de mais de 70 por cento das espécies vivas da Terra, a revolução móvel em breve atingirá o mundo das comunicações, mídia e informação corporativa. Qualquer empresa que não esteja preparada ou não mude estará destinada a ter o mesmo destino desagradável de uma rápida extinção.
No entanto, na realidade, o asteróide móvel já atingiu a Terra, ele só não explodiu em um único evento catastrófico como esperado, mas ao invés disso, choveu como uma chuva de meteoros prolongada. Uma grande variedade de atividades pessoais e corporativas têm migrado gradualmente para os celulares nos últimos anos. Assim como o número de smartphones no mercado aumenta exponencialmente, também aumenta o número de aplicações móveis que podem ser instaladas neles. Desde o mais simples dos serviços de informação até os jogos interativos mais sofisticados, de mensagens básicas de texto até dinâmicas mídias sociais, os dispositivos móveis estão sendo usados de maneira que só poderia ser imaginada como ficção científica há alguns poucos anos atrás.
Uma área que até agora tem evitado toda a força do impacto é o mundo corporativo. Tem havido uma relutância compreensível para adotar a mobilidade devido a preocupações com segurança, custo e funcionalidade. Muitas empresas temem que seus dados confidenciais fiquem expostos a uma série de ataques mal-intencionados se transmitidos através de redes móveis. Elas também estão intimidadas com a perspectiva de ter de desenvolver diversas versões móveis de seus principais sistemas de retaguarda para suportar o número crescente de sistemas operacionais e tipos de dispositivos móveis, com todas as questões de recrutamento e treinamento, planejamento e desenvolvimento, implantação e manutenção envolvidas no processo. Mesmo que pudessem absorver o enorme custo de ir para a mobilidade e suportar a conseqüente ruptura de sua infra-estrutura básica, muitas empresas expressam sérias dúvidas de que a mobilidade corporativa poderia funcionar em um nível prático, devido à incapacidade dos dispositivos móveis de dar suporte a aplicativos corporativos pesados.
A boa notícia é que estas questões já foram abordadas e resolvidas. As últimas gerações de smartphones têm poder de processamento, capacidade de memória e monitores de alta resolução suficientes para suportar até os sistemas corporativos mais avançados. Além disso, hoje os desenvolvedores podem implantar aplicativos de negócios, que podem rodar em qualquer smartphone sem a necessidade de múltiplos esforços de desenvolvimento ou recursos adicionais. As preocupações de segurança também foram dissipadas, com as mais recentes plataformas móveis que suportam a criptografia de dados transmitidos e em cachê, autenticação robusta de usuário e regras de assinatura, e trabalho em camadas seguras que garantem que não há redução na segurança comparando-se à aplicativos desktop .
Mais importante, os usuários móveis agora não estão apenas prontos para aceitar a mobilidade corporativa, eles estão começando a exigir isso. Em um momento onde eles usam seus smartphones para uma boa parte de seu cotidiano, em atividades rotineiras, como fazer chamadas telefônicas, tirar fotos, ouvir música, ler e-mails, agendar reuniões, navegar na Web e seguir percursos pelo GPS, os usuários móveis se deparam com a frustrante e inexplicável realidade de que não podem executar tarefas de missão crítica em tempo real a partir de seus dispositivos móveis.
Assim como os pássaros modernos, que se acredita serem os descendentes sobreviventes dos dinossauros, as empresas devem adaptar-se à revolução móvel fazendo brotar asas virtuais e se libertar de seu modo de operação desktop, on-premise. Milhões de pessoas ao redor do mundo estão fazendo a transição para o celular, alguns tendo seus primeiros vôos cautelosos fora do ninho, enquanto outros já estão subindo pelos céus.
A mobilidade corporativa é real e está acontecendo agora. Como tantos outros avanços tecnológicos, a revolução móvel apresenta desafios e oportunidades. As empresas hoje têm uma excelente oportunidade de abraçar essa mudança através da implementação de uma solução móvel eficaz que irá deixá-los à frente de seus concorrentes brontossauros.
É mais que vero! Gostei do artigo…isso sem falar nos recursos de vídeo conferência disponíveis…ficar de fora é colocar-se à margem do mercado..muita gente está perdida ainda sem ter idéia do que está realmante acontecendo.