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A importância do planejamento estratégico no TI

publicado por Cláudio José Franz

A importância do planejamento estratégico no TIMuito ouvimos falar sobre o papel do planejamento estratégico no mundo corporativo e sua importância para o negócio. Processo comum em empresas de médio e grande porte e um pouco distante da grande maioria das de pequeno porte no Brasil. Mas neste artigo, discutiremos a importância do Planejamento dentro das áreas, em especial na área de TI, o que é mais raro de ser percebido.

O desdobramento de toda essa estratégia empresarial não circula na totalidade do ambiente coorporativo se não houver uma boa metodologia e começamos a perceber a importância que o TI tem no seu planejamento estratégico.

Por que motivo o TI deve adotar um planejamento estratégico?

O TI é um dos poucos setores de uma corporação que tem o poder de trânsito livre entre todas as áreas e tem como principal característica em seus gestores e analistas a visão sistêmica de sistemas e processos. Essa mesma característica quando potencializada pode fazer um departamento de tecnologia da informação sair da retaguarda para a estratégia do negócio.

Assim como um planejamento coorporativo tem o poder de aglomerar diversas metas no mesmo objetivo, fazendo com que áreas, departamentos, linhas de produção se “conversem” em busca do atingimento dos resultados, o planejamento de uma área como a de tecnologia pode trazer mais segurança, agilidade e robustez ao corporativo. Temos que lembrar que o processo estratégico de uma área dificilmente é provocado internamente, pois o fator dia a dia acaba sucumbindo as opções de se parar para o planejamento e as tarefas operacionais acabam por impedir as equipes de construírem as estratégicas.

Dentro do processo de planejamento estratégico de TI deve ser realizado o desdobramento das ações corporativas com o intuito de visualizar o melhor processo para atingimento e colaboração das áreas, mas também como um olhar mais atento nas demandas oriundas do próprio negócio e com esse olhar o planejamento de TI pode elaborar estratégias para as questões que não foram percebidas e que podem otimizar processos, reduzir custos, automatizar, etc.

Outro grande motivo para adotar um sistema de planejamento estratégico para o TI é a possibilidade de envolvimento e engajamento de equipes nos projetos, com uma maior participação na construção das soluções e desdobramentos dos cronogramas que serão vivenciadas durante o ano de trabalho. Sabidamente o TI é uma fonte de rotatividade de pessoal e a parda de equipes é relacionada á oferta de novos desafios ou projetos inovadores. O processo estratégico envolve a equipe a ponto de ser um dos motivos de permanência na empresa ou no mínimo um fator que pesa no processo de decisão, em caso de saída.

Nunca planejei o TI, como iniciar?

  • Uma boa dica é mapear as competências de sua equipe a fim de criar grupos de trabalho para um melhor entendimento das demandas conforme as competências e áreas de atuação. Importante: Mesmo criando grupos é sempre que possível mesclar suas equipes, pois as melhores ideias podem surgir de quem está fora do processo e competências comportamentais podem pesar muito nos grupos de trabalho, por vezes mais que as técnicas.
  • Outro processo importante é tentar envolver o maior número possível de membros da sua equipe, iniciando pelos cargos mais altos até o auxiliar. Os Grupos podem ser de equipes mistas que podem resolver todos os “problemas” (Exemplo: Software, hardware, telecom, infra, etc) ou cada uma resolver a sua área, desde, que ao final, todos tenham conhecimento do cenário geral e de onde estejam inseridos.
  • E se minha empresa não tem planejamento? Partindo do proposto, tendo sua equipe mapeada e dividida partiremos para dois processos sequentes:
  1. Presumindo que o planejamento já faça parte de sua empresa, o desdobramento dele para os grupos de trabalho é necessário para se iniciar com o conhecimento dos objetivos empresariais.
  2. Caso a empresa não tenha esse planejamento aberto ou até mesmo realizado, não é fator de não se realizar o planejamento departamental. É apenas um processo mais lento por não se ter as diretrizes gerais, mas não impossível de se realizar, pois podemos planejar a áreas sobre metas comerciais, visão, missão e valores empresariais e também sobre as demandas e informações recebidas pelo TI em anos anteriores.
  • Enfim mão na massa! O que parece complicado não é. Sempre que bem sistematizado e contendo alguma metodologia, com reuniões rápidas, com no máximo uma hora de duração e divididas por temas, que possibilitem a participação de todos como em atividades práticas. Pode-se ter um resultado fantástico com a entrada de novos processos, tecnologias, demandas, ou até mesmo a possibilidade de substituição de ações, quando possíveis, sempre que bem justificadas e comprovadamente melhores que as anteriores.

[Crédito da Imagem: Planejamento Estratégico – ShutterStock]

Autor

Cláudio José Franz é Especialista em Liderança e Comportamento Organizacional (Faculdade Meridional IMED); Gestor de Tecnologia da Informação (UNISINOS); Atua como Especialista em Projetos da Faculdade Meridional IMED nas cidades de Passo Fundo/RS e Porto Alegre/RS. É Vice-Presidente de Relacionamento do Grupo de Gestores de Tecnologia da Informação do Interior do Sul do Brasil – GTISUL. Atua como Coordenador de Gestão em T.I. do Programa de Qualidade RS – PGQP no Comitê da Produção e é representante regional da SUCESU/RS no Planalto Norte. Possui 15 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação como gestor de departamento; gerente de projetos com foco em implantações de ERP, como o RM-TOTVS, Projetos Web, Políticas e Auditoria de TI. Neste período realizou a gestão de obras em projetos de construção de edifícios comerciais. Atua como consultor na área de gestão empresarial, com experiência na implantação de departamentos comerciais; gestão e mudança de cultura organizacional; criação de grupos empresariais, capacitação de gestores e lideranças. Elaboração, acompanhamento e execução de Projetos Internacionais para visitas técnicas ou de negócios.

Cláudio José Franz

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