Imaginem a cena: Você vai iniciar uma viagem de avião e espera que tudo ocorra sem maiores incidentes.
Você entra no avião e espera 20 minutos, vê a movimentação do pessoal da manutenção. O tempo passa, 30 minutos, 50 minutos e você ali esperando e sem nenhuma informação. Quando atingimos a marca de 60 minutos o pessoal de cabine avisa que temos um problema no banheiro e em uma turbina e não podemos iniciar a viagem.
Silêncio seguido de uma algazarra. Passageiros querendo desembarcar, dizendo que naquele avião não irão voar, outros dizendo que isto é uma falta de consideração com os passageiros, outros apenas ficam com cara de assustado. O caos se instaura.
Após isto, a cada 15 minutos a tripulação avisa e pede desculpas pelo problema. Mas não indica o que estava sendo feito para solucionar o problema.
Quando chegamos a marca de 3 horas dentro do avião você já está com o nível de estresse ao máximo. Então vem a sua mente uma imagem de desastre, um pressentimento de que o avião irá cair.
O pessoal de cabine volta a se comunicar com os passageiros e avisa que vamos decolar e que o problema do banheiro foi resolvido. Novo silencio e uma nova revolta dos passageiros: E a turbina ? Está funcionando? Foi corrigido o problema ?
Bem, isto é apenas um relato para ajudar a explicar a complexidade da comunicação dentro e fora das empresas.
Podemos identificar alguns pontos para analise:
Em ambientes que não existe comunicação, temos a criação de comunicação paralela não controlada, com falsas considerações. Este tipo de comunicação é mais conhecido como “rádio peão” ou “boato organizacional” que gera comunicação errada ou destorcida.
Com esta pequena analise destes pontos três podemos concluir que a comunicação utilizada de maneira errada pode ser destrutiva e desmotivadora, diminuindo a produtividade dos colaboradores.
Além disto, pode-se dizer que a comunicação deve ser aberta, de boa qualidade e na medida certa para atender a expectativa de todos os públicos. Ela deve eliminar incertezas e ambiguidades produzindo segurança e confiança entre o colaborador e a liderança.
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