Como a IBM descobriu os seus erros? – Durante a crise dos anos 90, com a nomeação de seu novo CEO, a IBM juntou seus melhores profissionais de venda com seus melhores cientistas, desse encontro estratégico a companhia tomou novos rumos. Usou os seus ativos intangíveis para recuperar faturamento, (de outra forma não seria possível). O capital intelectual aplicado em trocas de informação e a produção do conhecimento resultante, mesmo que pontual, manteve a empresa no cenário competitivo global, e garantiu a sustentabilidade da gigante. Os inúmeros cases de administração mostram erros de empresas que focam nas formigas e deixam passarem os elefantes, ou só percebem que passaram tarde demais. Os exemplos da Microsoft, Nokia, IBM, CA, Apple e Ollivetti demonstram que hoje as empresas não podem deixar a Gestão do Conhecimento de seu capital intelectual de lado.
Estamos na era da informação, e a Sociedade do Conhecimento desponta no cenário de crescente risco econômico global, devido às rápidas mudanças em designs dos produtos e serviços, com inovações revolucionárias. A internet é a arena competitiva isomórfica, onde as oportunidades e recursos são acessíveis para gigantes e micros. Como não errar com tantas adversidades e sem nenhuma vantagem inicial a não ser o Capital acumulado dos gigantes? Que os micros e pequenos não dispõe? A governança aplicada desde o empreendedor até os gigantes deve estar integrada à gestão do conhecimento da organização e do ambiente externo, tanto no plano dos “players” (competidores) mais próximos como os mais distantes, até de outros mercados, como é o caso da Nokia originária da produção de galochas de chuva evoluiu para celulares.
A Microsoft não viu como ameaça o progresso dos smartphones, as concorrentes não deram importância à pequenina Nokia. A Apple não viu que seus produtos eram avançados e caros demais no tempo do Lisa. A Microsoft, IBM, Oracle, a Computer Associates, dentre inúmeras outras, queimaram capital para continuar, bem ou mesmo com perdas no jogo global. A Nokia percebeu que havia perdido o bonde para o duopólio, Vemos agora grandes transtornos empresariais por falta de Gestão de Conhecimentos na Companhia com objetivo de inovar a tempo do mercado, e para não perder o trem, e não precisar queimar parte do capital sem necessidade. Hoje a boa governança com gestão de conhecimento aplicada a inovações imprescindíveis seguramente resultam em maior faturamento e em defesa de concorrentes, e sem dúvida se assim procederem, terão menores custos operacionais, maiores margens de contribuição, e garantia de sustentabilidade da companhia. Esses aspectos dependem principalmente de gestão dos ativos intangíveis especiais que é o capital intelectual detentor do conhecimento e capaz de analisar tanto as formigas como os elefantes.

