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A democratização das soluções P2P

publicado por Felipe Almeida

Figura - A democratização das soluções P2PSurgido na segunda metade dos anos 1990, o mercado de soluções P2P (procure-to-pay) vem sofrendo ajustes de posicionamento e de potencial de crescimento nos últimos anos. As barreiras tecnológicas, de maturidade do mercado às cloud solutions (soluções em nuvem) e do próprio modelo de negócio, que até o momento impunham limites à sua expansão, têm sido superadas a partir do surgimento de soluções mais leves, flexíveis e baratas, que oferecem uma oportunidade de mudança radical a este mercado, e permitem uma verdadeira democratização destas ferramentas e de seus benefícios potenciais.

Desde o seu surgimento, a adoção de soluções de relacionamento P2P com fornecedores pressupunha altos investimentos pelo lado do comprador, tendo como principais ofensores, os custos de desenvolvimento e manutenção de soluções altamente customizadas, e de hospedagem. A saída encontrada pelo mercado para viabilizar este investimento foi buscar soluções “autofinanciadas”, ou seja, diluir o custo e cobrar dos fornecedores uma taxa de utilização da ferramenta em função do volume financeiro transacionado.

A resistência do mercado a este modelo tem ganhado vozes nos últimos anos, e na verdade, é fácil e simples entender o porquê. Primeiramente, porque ao transferir o custo ao fornecedor, este por sua vez, tenderá, ou fará o possível, para manter suas margens. Ou seja, um caminho óbvio, é transferir ao comprador, ou melhor, ao contratante da solução P2P, este custo no preço dos produtos e serviços transacionados. Além disso, não é justo faz cobrar a cobrança com base no valor financeiro transacionado se o que realmente importa para a solução tecnológica são as métricas de utilização de hospedagem e banda larga.

Graças à crítica a este modelo, aos avanços em hospedagem e em arquitetura de soluções, e à aceitação cada vez maior do mercado às cloud solutions, alguns players vem buscando iniciativas disruptivas no modelo de negócio – assim cobrando do contratante da solução a partir do custo real de sua utilização -, e oferecendo deste modo, a possibilidade de disseminação dos seus benefícios a um maior número e perfis de empresas.

Neste novo cenário, surgem agora novos desafios para estes players, que deverão avançar cada vez mais em soluções: flexíveis, que permitam sua escalabilidade e adaptação aos diferentes perfis de mercado; leves, que tenham uma rápida implantação e reconhecimento de valor e benefícios; e baratas, ou melhor, com um custo justo.

Enfim, o ideal seria que esse tipo de solução fosse acessível e adequada às empresas de diferentes perfis e tamanhos e, se os desafios propostos acima forem ultrapassados, haverá a grande possibilidade de iniciarmos a era da democratização das soluções P2P. Desta maneira, será criada uma oportunidade de expansão dos benefícios relacionados às transações Business to Business (B2B) fortalecendo o desenvolvimento de uma grande e eficiente rede de negócios.

[Crédito da Imagem: P2P – ShutterStock]

Autor

Felipe Almeida, presidente da Nimbi

Felipe Almeida

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