Disrupção significa “interrupção do curso normal de um processo”. Por volta de 1995, Clayton Christensen, um professor americano da Harvard Business School, desenvolveu o conceito de inovação disruptiva como sendo um processo ou serviço que começa como uma aplicação simples, desenvolvida por empresas pequenas, dirigidas a um mercado que não era assistido pelos gigantes do mercado, indo muito além da inovação revolucionária e alterando de vez as regras do jogo.
Esta inovação acaba por transformar o mercado ou um setor existente, superando uma tecnologia dominante através de uma ruptura e não uma evolução normal de mercado. Ela pode criar novos valores e criar novos mercados, dissolvendo idéias que na vista de todos eram já solidamente estabelecidas.
Podemos dizer que a inovação tradicional é incremental, porque implementa melhorias em um produto existente, já a inovação disruptiva implementa uma nova categoria de produto, algo totalmente novo.
Vamos aos casos práticos
Podemos citar dois casos clássicos como exemplo: os antigos micro-computadores sendo substituídos por PCs de alta performance, os telefones celulares aposentando os telefones fixos e atrapalhando a venda de máquinas fotográficas.
Mas um dos melhores exemplos de inovação disruptiva é aquele em que Steve Jobs fez da tela do celular não apenas um local de exibição de imagens, mas de receber comandos através do toque, sepultando o famoso teclado.
Podemos citar também:
Conclusão
O termo disrupção ficou conhecido como “algo inovador, moderno, radical”, passou a significar estar ligado ao futuro, algo que quebra as estruturas tradicionais de produtos de alto custo e direcionadas a determinados públicos somente.
O lado interessante que, além da coisa ‘nova’, ele desestabilizou os concorrentes que antes dominavam o mercado. Começa servindo a apenas um público modesto até que atinge todo o segmento, deixando obsoleto quem antes era líder de mercado.
Com a inovação disruptiva, as empresas focam em obter menores margens de lucro, em mercados-alvo menores, produtos e serviços mais simples não tão atrativos quanto as soluções existentes.
Vejam o caso do Iphone que citamos anteriormente, a mudança implementada, criou uma nova categoria de produto, foi algo totalmente novo. Os produtos que antes ocupavam este mercado de celular passaram imediatamente a serem considerados obsoletos e a maioria das empresas que não seguiram esta novidade, foi condenada a extinção.
Uma das vantagens é que, geralmente, estas inovações dão poder aos consumidores, eles passam a ter mais opções de escolha, a comprar produtos mais baratos e acessíveis a um numero maior de pessoas.
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