De acordo com um novo relatório divulgado pela Forbes Insights, em conjunto com a Hitachi Data Systems, intitulado “How to Win at Digital Transformation: Insights from a Global Survey of Top Executives” (“Como Ganhar com a Transformação Digital: Percepções a partir de um Estudo Global Realizado com Executivos de Alto Nível”), a transformação digital está no topo da agenda estratégica das companhias. Metade dos executivos participantes da pesquisa acredita que os próximos dois anos serão fundamentais para suas organizações, a fim de efetuar esta transição e se preparar para futuras oportunidades.
O estudo global — com base em uma pesquisa realizada com 573 executivos seniores em todo o mundo, assim como em conversas individuais com executivos de alto nível — revela que agora, mais do que nunca, todas as indústrias e companhias se deparam com a pressão de se transformarem, antes que seja tarde demais. Quando requerido pela pressão competitiva, a transformação digital é a chave para transformar o crescimento marginal em crescimento exponencial. Ela é considerada o acelerador para “dobrar a curva” na produtividade, no tempo de disponibilização para o mercado, na implementação de novos modelos corporativos e na geração de renda.
A pesquisa define a transformação digital como uma avaliação dos processos corporativos. Desse modo, os resultados mostram que a verdadeira transformação corporativa, possibilitada pela transformação digital, somente será possível quando as organizações perceberem a interconexão entre as pessoas, os processos e a tecnologia. Estes três aspectos devem estar sincronizados para que ocorra uma significativa transformação corporativa. Conforme revelado no relatório, apenas um terço das empresas se considera líder em experiência com os clientes, sugerindo que o potencial dos dados e das análises para ajudar com este processo tem sido subutilizado.
“Neste momento, a transformação digital é essencial para a sobrevivência corporativa”, definiu Bruce Rogers, diretor de Insights na Forbes Media. “E está mais relacionada às pessoas e à cultura — à gestão de mudanças — juntamente com o investimento em tecnologia”.
“No centro desta transformação, estão os dados, considerados os criadores e aceleradores, que comprovaram ser a moeda das organizações de TI. Se não conseguirem aproveitar o potencial dos dados, as organizações irão falhar em realizar sua própria transformação”, comentou Asim Zaheer, diretor de marketing, na Hitachi Data Systems. “A Hitachi está no centro desta transformação dos clientes e é líder em estratégia de dados, criando oportunidades incríveis para as organizações administrarem, governarem, mobilizarem, aprenderem e, por fim, transformarem percepções em ações corporativas”.
Embora a pesquisa sugira que a maioria das companhias está no caminho certo, a transição para a maturidade digital aponta cinco etapas principais:
Ao mesmo tempo, existem questões com as quais as companhias se defrontam e que devem resolver:
Sobre esta pesquisa
As descobertas desta pesquisa têm como base as respostas de 573 executivos de nível C, na América do Norte, América Latina, Europa e região da Ásia-Pacífico. Eles representam organizações com rendimento superior a US$ 500 milhões, sendo que 62% das companhias têm rendimento de mais de $1 bilhão, e 19% apresentam rendimentos de $10 bilhões ou mais.
A maioria dos respondentes é composta de diretores executivos (23%), diretores de tecnologia (20%), diretores de informações (15%) e diretores financeiros (7%), e todos estão envolvidos no planejamento ou na implementação da transformação digital em suas organizações. Os respondentes representaram uma ampla variedade de indústrias, incluindo as de tecnologia e serviços (20%), telecomunicações (10%), serviços financeiros (14%) e atendimento à saúde
(10%).
O relatório também inclui pesquisa econométrica, conduzida pelo Departamento de Tecnologia Corporativa, na University of Miami, em conjunto com a Forbes Insights. Esta pesquisa examinou a relação entre o aumento dos gastos em tecnologia durante a última recessão (de 2007 a 2009) e uma maior taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sigla em inglês), ao longo do período de recuperação econômica (de 2010 a 2015). A pesquisa foi fundamentada na análise de 99 das maiores companhias do mundo.
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