Diante do cenário de instabilidade política e econômica vivido atualmente pelo Brasil e do rebaixamento de sua nota de crédito pelas principais agências de classificação de riscos como a Moody’s e Standard & Poor’s, os investimentos externos diminuem consideravelmente e as taxas de juros, bem como o desemprego aumentam¹.
Segundo o IBGE a taxa de desemprego no trimestre encerrado em Janeiro chegou a 9,5%, maior índice registrado desde o início da pesquisa em 2012. Isso é o equivalente a 9,6 milhões de pessoas, 42,3% a mais que no mesmo período do ano passado².
Por isso é necessário que o profissional consiga evoluir e tomar decisões cada vez mais precisas para auxiliar sua empresa a superar esses momentos com o menor impacto possível, manter seu emprego e não fazer parte dos índices já mencionados.
Sempre existiu uma cobrança para o profissional de TI fazer mais com menos, ou seja, aumentar a qualidade do serviço e reduzir custos, principalmente em empresas que não são de tecnologia e os investimentos para essa área são escassos. E agora essa cobrança se torna mais evidente.
Neste cenário, o outsourcing pode ajudar e muito, não só a reduzir custos, mas também a ter uma visão mais estratégica e novas ideias para a empresa. Segundo a pesquisa da A.T. Kearney, que analisa e classifica os melhores países para terceirização mundial, o Brasil subiu 4 posições e está entre os 4 principais países para terceirização.
É comum vermos hoje empresas com equipes reduzidas, onde analistas plenos e seniores, e até mesmo gestores de TI, utilizam muito do seu tempo em atividades de menor valor agregado, como por exemplo, a substituição de desktops dos usuários, principalmente quando essas atividades fazem parte de um projeto com data limite. Assim como em muitas empresas nas quais a maioria da equipe é formada por analistas juniores, quando necessitam de uma atuação mais complexa o tempo de resposta para solução do problema é muito alto e muitas vezes se faz necessário contratar um recurso para atuar pontualmente no problema.
Além disso é fundamental para todo gestor de TI e sua equipe apresentarem melhorias e novidades de mercado que possam auxiliar o desenvolvimento da empresa e redução de custos através da TI.
Com um contrato de outsourcing para consultoria é possível conseguir novas visões e ideias de melhorias com a experiência de quem está mais envolvido com as novidades da tecnologia e tem uma visão de vários cenários pois atuar em diversas empresas.
Buscando sanar esses pontos muitos gestores buscam soluções de empresas que ofereçam um contrato mais aberto com um banco de horas que eles podem utilizar da maneira que precisarem tanto para consultoria, atendimento nível 1,2 e 3, projetos de migração ou atualização, banco de dados, atendimentos preventivos, etc.
Assim o gestor de TI consegue, mesmo com custos limitados, a tranquilidade de ter profissionais de várias áreas e níveis diferentes para atender as necessidades da empresa e ainda apresentar inovações para seus superiores visando a melhoria continua do negócio.
Fonte:
¹ – http://exame.abril.com.br/economia/noticias/como-a-perda-do-selo-de-bom-pagador-do-pais-afeta-seu-bolso
² – http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-03/desemprego-sobe-para-95-maior-taxa-desde-2012
³- http://convergecom.com.br/tiinside/13/01/2016/brasil-sob-quatro-posicoes-no-ranking-de-paises-prestadores-de-servicos-de-terceirizacao-de-ti/
Graduado em Ciências da Computação e MBA em Datacenter e Computação em Nuvem. Atuando há mais de seis anos na área de T.I., atualmente Analista de Infraestrutura na FNC IT onde atua com foco em implementação, consultoria e arquitetura de projetos de infraestrutura de TI.
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