Desenvolvimento

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Criação de Software para Startups – Definição das Funcionalidades

publicado por André Almeida

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Segundo SHINYASHIKI (2012): “Quando uma pessoa assume que uma dificuldade a está atrapalhando, seu cérebro imediatamente procura uma solução. Aí, claro, você dá a solução para o problema”.

O desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis possui particularidades do desenvolvimento tradicional devido as limitações tanto do processamento, tamanho de tela e área de trabalho, além de estar sempre bombardeado por configurações distintas tanto do hardware quanto do software por parte dos fabricantes e suas concorrências (WIKIPEDIA, 2015).

Logo iniciamos com estes dois parágrafos acima pois, ao criar uma Startup, verifica-se sempre alguma necessidade ou dificuldade existente e é então iniciada uma busca por soluções, que no contexto desta série, se apoiam em meios tecnológicos o que traz todo sentido em enfatizar uso de tecnologias móveis nas soluções a serem criadas.

Voltando ao projeto em si e aos 9 passos, já iniciamos com o Brainstorming e os métodos de registro, agora neste 3º passo vamos colocar um pouco a mão na massa ou na mesa e no pré-código.

Assim que todas as ideias são filtradas para preparação da Reunião de Kick-Off (Ou reunião de abertura do projeto), o envolvimento de toda equipe é fundamental para que sejam validadas as possibilidades técnicas das funcionalidades e as prioridades para o projeto.

É aqui que muitas sugestões de solução de problemas vêm à cabeça, portanto essa etapa ainda na fase inicial do projeto e após o Brasinstorming é necessária para que os envolvidos não gerem muita expectativa sobre o que está sendo criado e também não seja algo impossível de se fazer. É também necessário entender quais as funcionalidades que serão possíveis de serem implantadas em tempo viável e terão coerência com o que se está propondo no software, para haver assertividade na criação do mesmo, aqui predomina o foco dado as principais funcionalidades definidas.

Cabe observar que a relação entre criação de software e as ideias obtidas durante o processo do Brainstorming nem sempre ficam registradas de forma clara e podem acabam sendo perdidas futuramente. O que se propõe diante de uma definição correta e bem-feita de todas as funcionalidades possíveis idealizadas é a longevidade do produto uma vez que, sem este plano e registro, um produto novo pode ser lançado e logo ter o interesse perdido devido à falta de inovação e constante atualização das funcionalidades e recursos a serem agregados.

Cabe ainda destacar aqui a necessidade de se especificar numericamente quantas das funcionalidades idealizadas serão desenvolvidas primeiramente para o MVP (Mínimo Produto Viável), que é a versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e tempo de desenvolvimento (PESCE, 2012).

Especificar o MVP, entender como serão melhores utilizados os recursos a serem criados, assertividade na escolha dos itens iniciais e boa projeção de ocorrência de tudo isso é de muito bom grado se puder ser feito por um profissional de criação com experiência de UX Design (irei abordar melhor isso em um artigo específico em breve) antes de partir para o projeto ou para codificação.

Cabe ainda destaque aqui, segundo Antonio Okabayash, Et. Al (2008): No gerenciamento das comunicações do projeto, a disciplina na realização das diversas reuniões previstas no plano de comunicação (entendendo por disciplina nas reuniões a pontualidade, o ritual, a frequência e o comportamento) e a disponibilidade das informações na alimentação dessas reuniões são os pontos altos do gerenciamento de comunicações praticados nos projetos

E para finalizar, a opção por se utilizar aplicações móveis é uma tendência em crescimento nos últimos anos que não dá sinais de que venha a ser interrompido, os dados abaixo são bastante interessantes:

Atualmente no Brasil, as principais plataformas Mobile, estando no contexto de Smartphones, são Android com 91% do mercado Nacional, IOS e Windows Phone, com os outros 9% e a preferência pelos tamanhos de telas são pelas maiores do que 4 polegadas, que representam 63% do quadro consumidor ativo. Outro fator bastante relevante é a grande queda nas vendas de Computadores pessoais (Desktops e Notebooks) o que apenas reforça a forma como o uso da tecnologia está cada vez mais se direcionando para o meio móvel/portátil (IDC, 2014)

Nos vemos nas próximas semanas, onde iremos falar um pouco mais da parte Business, o plano de negócios. Não muito comum em Projetos de Startups mas o que acredito que possa ser um dos problemas quando algo é mal planejado no contexto do negócio em si.

Autor

André Luiz de Almeida. Atua a mais de 10 anos na área de tecnologia e Consultoria. Empreendedor, sonhador, leitor, estudante, amante das descobertas da vida.(Profissionais e pessoais) Iniciou muito cedo como curioso e com muita leitura sobre computadores e tecnologias do início dos anos 2000. Acredita que mesmo atualmente deve-se ler muito também. Formado em Sistemas de Informação (2011) e Pós-Graduado em Gerência de Projetos (2014). O Pensamento é de que podemos chegar mais longe trabalhando todos juntos por objetivos Iguais, em Colaboração e divisão de atividades. Nunca pára de estudar. A tecnologia e facilidades da internet e MOOCS possibilitam as pessoas estarem sempre atualizadas e aprendendo novas coisas. Hobbies: Viajar, Ciclismo, Motociclismo e Automobilismo. Contate no LinkedIn: http://bit.ly/andrepmgr

André Almeida

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