Big Data

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Personal Big Data

publicado por Mauricio Veneroso

Personal Big DataBig data é uma tendência fabulosa de lidar com monstruosas quantidades de dados (sobre os usuários dos sistemas de informação) e transformar esses dados em informações úteis e relevantes para tomadas de decisão, posicionamento de mercado, criação de novos produtos e muitas outras coisas.

Porém, até o presente momento, na maioria das aplicações do big data, esse movimento é praticamente unilateral, ou seja, as grandes corporações e aplicativos capturam os comportamentos das pessoas e utilizam essas informações para trata-las de maneira mais específica, trazendo produtos e serviços que mais atendam ao comportamento que a pessoa deixou registrado em diversas pistas nas estradas da informação.

Todos nós usufruímos desses benefícios de uma maneira ou de outra como, por exemplo, ao navegar por um site de notícias, receber a propaganda de um produto que estávamos buscando há poucos minutos atrás, passar a receber e-mails de empresas que prestam serviços no segmento que estávamos justamente procurando ou receber o produto que compramos com uma previsão de entrega mais precisa.

Mas como eu disse, esse caminho de certa forma é “unilateral”. Estou apenas utilizando esse termo entre aspas, pois é evidente que, a maioria das informações são capturadas de um lado (do usuário) e utilizadas do outro (da empresa que quer utilizar os dados).

Do meu ponto de vista, está mais do que na hora desse fluxo ganhar outro sentido de maneira a equilibrar essa ida e volta de informações.

O consumidor atual, não é só aquele que busca produtos e serviços. Muito além dessas duas grandes fatias, há também a busca por informações.

Os RSS feeds são excelentes ferramentas que permitem receber informações de interesse, mas elas ainda sim estão usando como base o comportamento escolhido pela pessoa e buscando de certa forma as suas preferências no mundo digital.

Para mim, o que falta é o que chamo de Personal Big Data.

Personal Big Data é um conceito de big data que busca o comportamento das grandes corporações e agrega ao comportamento do usuário e suas preferências, sugerindo feeds para o usuário, antes que essa iniciativa parta da corporação que busca clientes.

O Personal Big Data deveria considerar os interesses reais do usuário e buscar de maneira isenta – no comportamento de outros usuários e das ofertas que as corporações estão fazendo para outras pessoas – fazendo a gestão pessoal dos dados gerados e mantidos no mundo virtual, como se fosse o assistente pessoal dos dados que transitam por ai.

Afinal de contas, uma vez que já temos tantos “personais” por ai (trainer, diet, stylist, organizer, etc), um Personal Big Data não ficaria tão ruim assim. Não acham?

[Crédito da Imagem: Personal Big Data – ShutterStock]

Autor

Mauricio Veneroso tem mais de 20 anos de experiência na área de TI sendo mais da metade no mercado de telecomunicações. Trabalhou em diversos projetos de desenvolvimento de sistemas. Nos últimos 5 anos sua atuação tem sido voltada para ITSM atuando como Consultor de TI, estruturando equipes de suporte, níveis de serviço e definindo processos de melhoria contínua redefinindo inclusive metodologias de desenvolvimento de sistemas, participando da elaboração de SoWs, RFPs e RFIs para assegurar transições para os times de produção, suporte e sustentação de sistemas com o menor impacto possível para as áreas usuárias e para os times de suporte.

Mauricio Veneroso

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