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Compreendendo os princípios do Manifesto Ágil

publicado por Ruggero Ruggieri

Compreendendo os princípios do Manifesto ÁgilAtualmente comenta-se no mundo de desenvolvimento de software o padrão Modelo de Métodos Ágeis. Trata-se de um modelo na qual as empresas de TI vem adotando nas suas fábricas desenvolvimento de software. Afinal esta forma de agilidade no desenvolvimento de software sempre foi um sonho para as equipes de desenvolvimento de software de TI e também para os objetivos do cliente. Principalmente quando o cliente percebe que o desenvolvimento estão com as suas entregas constantes.

O maior desafio sempre foi em como proceder para ser ágil na qualidade no desenvolvimento de software e ao mesmo tempo entregar com qualidade o que o cliente solicitou, possibilitando assim um feedback da organização em seus projetos, dentre tantas variáveis fundamentais.

Para entendermos melhor o que seria trabalhar neste modelo, precisamos primeiramente compreender o que seria os princípios do Manifesto Ágil de desenvolvimento de software.

O manifesto foi criado no período de 11 a 13 de Fevereiro de 2001, na região de “The Lodge” , nas montanhas “Wasatch” no Estado de Utah, EUA por um grupo de 17 pessoas de renomes na área de desenvolvimento de software, na qual marcaram neste local um encontro para tentar achar um denominador comum para a metodologia ÁGIL, criando assim o encontro da “Formação da Aliança Ágil”.

Estavam presentes neste encontro os seguinte signatários: Kent Beck, Mike Beedle, Arie van Bennekum, Alistair Cockburn, Ward Cunningham, Martin Fowler, James Grenning, Jim Highsmith, Andrew Hunt, Ron Jeffries, Jon Kern, Brian Marick, Robert C. Martin, Steve Mellor, Ken Schwaber, Jeff Sutherland e Dave Thomas

Neste encontro discutiu-se:

A Aliança do Desenvolvimento Ágil de Software e a criação do Manifesto do Desenvolvimento Ágil de Software – assinado por todos os participantes.

O manifesto foi publicado no WebSite, site que foi originalmente desenvolvido para descrever os seguintes principais princípios:

  • Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas.
  • Software funcionando é mais importante do que documentação completa e detalhada
  • Colaboração com o cliente é mais importante do que negociação de contratos
  • Adaptação a mudanças é mais importante do que seguir o plano inicial.
  • Princípios que ao analisarmos o conceito ágil busca agilidade e produtividade, sem comprometer a qualidade do produto.
  • A documentação, os problemas burocráticos, como hierarquia e coordenações, são deixados de lado, pois o foco principal está em satisfazer o usuário final, atendendo as suas necessidades e contando com o apoio de todos.

Para cada item, podemos entender melhor estes princípios:

  1. Indivíduos e interações são mais importantes que processos e ferramentas.
    Traduzindo este primeiro item, podemos interpretar que as ferramentas de desenvolvimento de software é menos importante do que a interação entre o envolvidos no desenvolvimento. Buscando assim derrubar quaisquer barreira de comunicação e processo burocrático que possam existir, permitindo uma melhor interação entre todos os envolvidos do projeto.
  2. Software funcionando é mais importante do que documentação completa e detalhada
    Este segundo item, podemos entender que o funcionamento do software é mais importante que uma documentação muito “robusta”, possibilitando uma maior agilidade e produtividade, buscando alinhar seus objetivos ao do negócio do cliente.
  3. Colaboração com o cliente é mais importante do que negociação de contratos
    Este terceiro item, o cliente precisa ficar mais próximo da equipe de desenvolvimento, aproximando assim o cliente da equipe de desenvolvimento, possibilitando validações e acompanhamento mais próximo do projeto.
  4. Adaptação a mudanças é mais importante do que seguir o plano inicial.
    O quarto item podemos entender que as mudanças podem ocorrer no decorrer do desenvolvimento, produzindo assim soluções e mudanças rápidas estabelecidas por todos os envolvidos.

CONCLUSÃO

Foram apresentados os princípios básicos deste manifesto ágil e as suas possibilidades, associando os itens uns aos outros, mas o principal objetivo foi demonstrar através deste, uma maneira prática e simples de entendimento de como podemos associar técnicas de desenvolvimento neste modelos ágeis.

Para que este modelo se torne uma realidade nas equipes, precisamos entender melhor as formas de trabalho das equipes. As equipes precisam estar bem alinhadas com o cliente e ao mesmo tempo ter um convivência de uma perfeita harmonia. Acredito que este grupos de pessoas precisam estar bem maduras para este proposta de trabalho. Caso esta aliança não exista tão forte entre os envolvidos, ou por um inicio ainda não engrenado, o cliente e a equipe de desenvolvimento ficariam prejudicados nesta etapa inicial. Podendo assim ocorrer muitas vezes uma ruptura destas interações e um desgastes entre todos envolvidos, ou no jargão de desenvolvimento de software “a equipe estaria patinando inicialmente”.

Bibliografia:

Modelos de Desenvolvimento Ágil http://www.devmedia.com.br/modelos-de-desenvolvimento-agil/27660#ixzz35ak6HA4V

[Crédito da Imagem: Manifesto Ágil – ShutterStock]

Autor

Gerente de Projetos SR., atua há mais de 20 anos na área de TI no seguimento do Governo do Estado de São Paulo. Desenvolveu atividades de desenvolvimento de Software para empresas brasileiras e multinacionais, tendo participando no Brasil e no exterior em projetos de TI de diversos segmentos como Educacional, Financeiro, Saúde, Tributário e Terceiro Setor. Professor de Pós-Graduação na UNINOVE nos cursos de Qualidade, Gerencia de Configuração, Requisitos, Gerenciamento de Projetos e Processo de Desenvolvimento Ágil Formado na PUC de Campinas, Pós-Graduação em Administração Hospitalar (Univ.São Camilo), Gerenciamento de Projetos (UNICAMP), Projetos Estruturados (USP), Ciência, Tecnologia e Inovação (USP). MBA em Gestão de TI na FIAP e Programa de Desenvolvimento Gerencial com foco em liderança estratégica - FIA, atualmente aluno de MESTRADO da UNINOVE na área de Gestão do Conhecimento. Formado em COACH para SBC - Sociedade Brasileira de Coaching e Master COACH pelo escola RICCOACHING.

Ruggero Ruggieri

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