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Quero Ser Gestor: E agora?

publicado por Roberto Pepi

Quero Ser Gestor: E agora?“Para ser um gerente de sucesso, você precisa mudar: Deixe para traz tudo que você é hoje e se torne uma nova pessoa”. Quantas vezes esta frase não foi dita, por milhares de gestores, mentores e orientadores, para pessoas que almejam um dia, a promoção para um cargo gerencial? Chega a ser complexo levantar esta estatística e seus diversos cenários. Porém, esta afirmação, atualmente, é verdadeira?

No passado, na “antiga escola”, o gestor era visto como o responsável por cobrar resultados de seus funcionários, a pessoa que vivia fechada em uma sala separada do restante da equipe, podendo ser acessado apenas se fosse por uma real necessidade. E nem estamos falando de cargos executivos ou diretores, mas sim gerentes. Com a evolução das empresas, diversificação dos perfis e aumento das necessidades de trabalho em equipe, o antigo modelo de gestão, muito provavelmente, não se aplica em sua totalidade, uma vez que se necessita enxergar o gerente funcional como líder, e não como chefe.

O perfil do “antigo” gestor é facilmente comparável ao de um militar: rígido, assertivo e direto. Sem tempo para piadas ou distrações, este gestor trabalha por resultados e faz com que todos ajam da mesma maneira. Por muitas vezes, poderia ser visto como simplesmente “o cara que manda”. Este perfil de gestor, logicamente, existe hoje em dia, mas uma nova vertente está mais aparente: o líder. O líder, diferentemente do gestor clássico, trabalha junto com seus recursos, na busca de uma meta. Ele deixa de ser simplesmente “o cara que manda”, para ser torna “o cara que faz”. Um gestor que caminha ao lado de sua equipe, tende a ter mais sucesso na execução do trabalho do que o gestor que trabalha atrás da equipe. O gestor que apenas “manda” seus recursos executarem suas atividades, comprovadamente terão mais problemas de relacionamento dentro da equipe. As atividades de gestão vão além do emprego das regras e políticas da empresa. Liderar uma equipe significa trabalhar com pessoas, entende-las e direciona-las, para que o objetivo final seja atingido. Não quer dizer nem que o gerente deva ser rígido como um militar e tão pouco displicente com as regras e metas. Um gestor pode ser comprometido, parceiro, rígido, aberto e divertido, ao mesmo tempo. Basta que cada característica seja equalizada e tudo fique em harmonia.

O grande ponto é: Os atuais gestores, em sua maioria, orientam seus mentorados à cargos gerenciais que é necessário mudar, deixar o perfil atual de lado e construir uma nova imagem, um novo funcionário, focado nos interesses da organização, trabalhando por resultados, com seriedade e sobriedade. Será que este é realmente o caminho que se deve seguir ou é possível ser um líder descontraído e ainda assim trabalhar para o bem da empresa? Nada impede que se faça uma mescla dos dois perfis, uma vez que o perfil de líder se sobressaia, a rigidez ou descontração vão variar de acordo com o perfil da equipe. Cabe novamente a análise da equipe para se definir o tipo de gestão adequada.

[Crédito da Imagem – Gestor – ShutterStock]

Autor

Especialista em gerenciamento de projetos Linkedin: http://br.linkedin.com/pub/roberto-pepi-pmp/25/b/420

Roberto Pepi

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