Big Data

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Como enfrentar os desafios do Big Data?

publicado por Adriano Filadoro

Ao contratar um serviço de monitoramento e gerenciamento do ambiente de TI (tecnologia da informação), as empresas acabam blindando todos os processos internos – que ficam mais seguros – de modo a garantir uma estrutura robusta e operações à prova de falhas, com a velocidade necessária que o mercado exige, além de acompanhar o crescimento do ambiente. Tudo o que era in-house passa a ser hospedado. O que era físico passa a ser virtual. E o que levava muito tempo para mostrar resultados positivos agora é uma questão de minutos. Na opinião de Adriano Filadoro, diretor de tecnologia da Online Data Center, essa é uma boa opção, inclusive, para enfrentar os desafios do Big Data. “O outsourcing da gestão de TI não monitora apenas os níveis de serviços, mas capacita a empresa para ir além, a partir da otimização contínua da infraestrutura e da rápida resolução de problemas”.

Apesar de ser um dos termos mais citados em tecnologia nos últimos meses, o Big Data não é novidade em determinados setores, como o financeiro. Desde a gestão da carteira de clientes até o gerenciamento de aplicações de risco, tudo vem sendo realizado e monitorado em questão de minutos, gerando uma análise global que municia as tomadas de decisão. “Cada vez mais, as decisões precisam ser realinhadas quase instantaneamente, determinando nova estratégia. E há todo um sistema que precisa estar prontamente apto a viabilizar essa operação, além de promover a atualização em tempo real ao mesmo tempo. Ao descentralizar essa responsabilidade, contratando um Data Center especializado, também se ganha muito em qualidade e tempo. As vantagens dessas melhorias podem ser bem observadas em casos de consumo com maior monitoramento das transações realizadas com cartão de crédito, ou mesmo medidas preventivas e antifraude”, diz Filadoro.

Apesar da nomenclatura, o Big Data não se refere apenas ao volume de informações, sendo preciso também valorizar a variedade e a velocidade do banco de dados. Na opinião do especialista, há muitos negócios em que milésimos de segundo podem fazer toda diferença. Daí a importância de se contar com um monitoramento full time, que permita uma análise em tempo real dos dados que vão sendo inseridos, independentemente do volume. “Hoje, as empresas precisam ter uma visão mais ampliada da rede, podendo extrair dados do mercado, análises e feeds, sempre contando com uma conexão estável, rápida e eficiente. A terceirização tem se mostrado o melhor caminho para enfrentar essa nova realidade do mercado”, diz o executivo de TI.

Na avaliação de Filadoro, como a necessidade de análise de dados em tempo real e a integração de dados sociais fazem parte de estratégias financeiras de um modo cada vez mais definitivo, um número crescente de empresas tem percebido a urgência em otimizar sua infraestrutura subjacente. “Quem não está apto a lidar com o crescente volume, variedade e velocidade de dados, acaba perdendo vantagem competitiva e valor de mercado. Para ilustrar, hoje é preciso estar apto a monitorar a percepção das pessoas (nas redes sociais) em relação a um determinado serviço, produto ou marca para prevenir e até mesmo reverter situações depreciativas que podem inclusive derrubar o valor das ações de uma empresa na Bolsa de Valores. Soluções de terceirização disponíveis no mercado fazem com que a empresa recupere essa vantagem e ainda se posicione de forma inteligente para as inovações que vêm pela frente”.

Pesquisas apontam que noventa por cento de toda informação global foram criados nos últimos dois anos e a contribuição das empresas tem sido absoluta, já que passaram a digitalizar, publicar e compartilhar informação com o mundo todo. Essa quantidade sem precedentes de informação (Big Data) pode significar mais inteligência desde que saibamos o que fazer com ela. Isso aumenta ainda mais a importância das empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC), que se apressam em atender às necessidades de seus clientes, desenvolvendo aplicativos que prometem ser a grande tendência para o futuro.

Sem dúvida, são os aplicativos de Big Data (BDA) que vão reinar na era da informação do consumidor, principalmente aqueles voltados para as áreas comercial e de marketing. Com soluções analíticas e de otimização, é possível, por exemplo, cruzar informações que atendam ao perfil de atuação dos marqueteiros e recorrer a uma plataforma de automação de marketing digital. Tudo baseado nos relatórios que integram análises comportamentais (perfil detalhado do consumidor) com o processamento de dados em tempo real.

Mas, se a compra vem se tornando um ato cada vez mais consciente, por outro lado as empresas também estão sendo municiadas com um perfil analítico do consumidor mais completo do que nunca. Ou seja, com o cruzamento gigante de dados é possível ter acesso a todos os gostos e hábitos pessoais – o que contribui muito para as ações de marketing e o aumento do consumo.

Alguns aplicativos do Big Data também podem aumentar a segurança da rede. Da mesma forma com que temos acesso cada vez mais ao comportamento das pessoas, também conseguimos antever e diagnosticar problemas de segurança a tempo de serem corrigidos sem dar margem a ataques de hackers e crackers. Graças às novas tecnologias de armazenamento e análise de dados, as empresas também estão conquistando um nível de segurança sem precedentes e que é forte tendência nos próximos anos. Afinal, para que essa quantidade inimaginável de informação circule livremente, é imperativo aumentar a segurança e oferecer um ambiente tecnológico favorável e proativo.

“Esta nova era de Big Data tem um significado muito mais amplo, ainda, do que já foi mencionado. Estamos redefinindo o jeito com que a área de TI trabalha com os principais desafios da atualidade e antevê cenários a partir de sistemas computacionais, processos, conexões e bancos de dados. Sem dúvida, tal impacto será sentido nas empresas em curto prazo – desde a forma com que são estruturadas, como o operacional é realizado, até mesmo na gestão de investimentos e talentos”, diz Filadoro.

Autor

Diretor de Tecnologia Graduado em Programação e Webdesign pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Certificações Linux Red Hat (RHCE). Diretor de tecnologia da Online Brasil desde 2005. Acumula vasta experiência em desenvolvimento de projetos de infraestrutura de TI.

Adriano Filadoro

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