Venho conhecendo diversas empresas, novas estruturas, novos conceitos, ideias e fica nítido que a TI está ganhando cada vez mais força e credibilidade dentro das empresas.
Como as constantes mudanças afetam os modelos de negócio das empresas gerando oportunidades para uns e problemas para outros.
Para muitas pessoas a “zona de conforto” não é um espaço físico mas sim, um estilo de vida. Realmente ele é tentador, pois imagine viver de forma cômoda.
É importante que os CIO’s desenvolvam capacitações e habilidades, indo além do conhecimento das tecnologias. O CIO não deve assumir mais o papel de CTO.
A cada dia é um novo programa ou funcionalidade que chega ao mercado, tornando os recursos utilizados obsoletos em um curto espaço de tempo.
Na entrevista, quando questionados como nos comportamos em relação a mudanças, todos, respondem que são flexíveis e que mudança sempre tem seu lado bom.
Vivemos numa sociedade competitiva e que, no ambiente corporativo, exige mudanças, tanto na estrutura organizacional, como no posicionamento da empresa.
Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Após um longo e tenebroso outono e um quase inverno completo, eu retorno. E o tema escolhido para hoje é fazer diferente: como as empresas perdem oportunidades de fazer diferente e nadar de braçada em função do medo.
Como disse lá no primeiro texto, odeio os gurus e estas palavras que são repetidas tantas vezes que acabam por ter seus significados e ideais diluídos em sua quase totalidade, como se colocássemos mais e mais água quente num chá de camomila.
Fazer diferente requer alguns requisitos culturais da empresa e das pessoas. O primeiro, e mais importante, e a capacidade de correção e aprendizado: fazer diferente significa errar muitas vezes, portanto deve ser natural documentar, corrigir e se preparar para o próximo erro.
O segundo é aceitar e incentivar pessoas que queriam fazer diferente. E na prática. Estas pessoas normalmente são consideradas como seres estranhos que não “fazem as coisas como sempre foram feitas” ou pior, como “o mercado vem fazendo”. Este vídeo é uma preciosidade para explicar isso.
E aí pego o gancho para a última característica: o mercado não é um ser infalível e que está sempre correto. Todas as grandes oportunidades de negócio dos últimos anos foram a partir de coisas não praticadas pelo mercado, haja vista o Google aquele buscador que não permitia banners ou qualquer outro conteúdo em sua página inicial (!!).
As empresas se esquecem de pensar por si próprias e simplesmente seguem uma cartilha composta por “melhores práticas” e “experiências anteriores”, sem nem ao menos realmente avaliar o que estão fazendo.
Enfrentar a concorrência não é fazer melhor ou mais barato, mas sim fazer diferente. Colocar a disputa em um patamar que a concorrência não está preparada (ainda) permite que se ganhe valiosa fatia de mercado e lustra imagem.
Começo este post informando que não tenho a pretensão de aprofundar o estudo no mercado de ERP (1) , mas, apenas e tão somente, de realizar um breve relato e expor minha experiência neste mercado tão competitivo.
Atuando no mercado de ERP desde 1998 acumulei muita experiência e vivenciei uma evolução considerável deste tipo de software.
O mercado brasileiro de ERP amadureceu, e evoluiu, as suítes ERP foram se modernizando e atendendo as necessidades das empresas de acordo com sua concepção gerencial inicial.
Na minha percepção para as pequenas software houses a explosão aconteceu no fim da década de 90 e início da década passada com o auge entre 2002 e 2006. As suítes independentes eram vendidas as empresas como a solução de todos os seus problemas de gerenciamento.
Um software de gestão o ERP cumpre muito bem o seu papel pois atinge todos os níveis hierárquicos de duas principais maneiras: fornecendo controle e armazenando dados operacionais.
A compilação desses dados em BI (2) se transformam em informações que influenciarão decisões importantes nas corporações.
As pequenas empresas de TI mantinham-se em sua zona de conforto e atuando em empresas de pequeno e médio porte, pois, as gigantes da TI pareciam se interessar quase que exclusivamente por empresas de grande porte, principalmente devido ao alto custo dos seus serviços e de seus produtos. Só parecia.
Durante o auge, grandes players, competidores globais do mercado de TI, direcionaram seus olhares para as médias empresas, principalmente as multinacionais. Gigantes como Microsoft, com seu Dynamics, TOTVS com fusões e agregações de players menores ou que atuavam em uma parte do mercado específica, SAP, Microsiga entre outros. Essas grandes empresas passaram a atuar em um nicho de mercado que antes era bem explorado por pequenos produtores de software.
Pronto, aconteceu… Você recebeu uma proposta para mudar de emprego e agora tem que tomar uma decisão. A ideia já havia passado por sua mente algumas vezes, quando a pressão estava muito intensa e seu chefe parecia não perceber.
Foi mais um daqueles momentos difíceis que você, talvez em uma atitude de silenciosa vingança, chegou até a pensar em cadastrar seu currículo em um site de empregos, mas sentindo-se como um “traidor”, abandonou a ideia e decidiu apenas atualizar o seu perfil no Linkedin.
Olhando a rede social, é fácil perceber que não é só você que está olhando para o mercado. Muitos colegas, de outros tempos, já se movimentaram e isso só aumenta a sensação de que está ficando de fora de algo. Parece que “saiu de moda” ficar muito tempo na mesma empresa.
Você deve aceitar a proposta simplesmente porque agora é assim? Talvez não, pois isso parece muito imaturo se não for por razões mais estratégicas do que apenas “seguir uma tendência de mercado”.
E quanto à possibilidade de falar com o chefe sobre a proposta? Esse parece ser o caminho mais lógico inicialmente, contudo, se o chefe não tiver maturidade para entender seu processo de crescimento profissional, há um grande risco, afinal, nenhuma possibilidade de ruptura é recebida com alegria. Por isso, se a conversa não for muito objetiva ou seus argumentos forem mal direcionados, pode acontecer até de você acabar sendo discriminado como um “mercenário” que busca apenas os próprios interesses.