3 tipos mais comuns de fraude em compras no comércio eletrônico brasileiro

Setor do varejo que apresenta crescimento de dois dígitos a cada ano, o comércio eletrônico brasileiro se fortalece pela comodidade oferecida ao consumidor. Entretanto, o interesse do cliente aumenta junto de pessoas que utilizam informações privadas, como dados e números de cartões de crédito, para realizar uma transação ilegal.

Para Omar Jarouche, coordenador de Inteligência Estatística da ClearSale, embora sejam de diferentes tipos e meios, as fraudes geram danos aos lojistas, enfraquecendo suas vendas pelo chargeback, termo aplicado quando a administradora do cartão cancela uma compra não reconhecida por seu titular, direcionando o prejuízo do pedido ao comerciante.

A fim de esclarecer, e informar o lojista, o executivo aponta os três tipos mais comuns de golpes em compras pela internet:

1. Fraude efetiva ou deliberada – É o tipo de golpe que mais gera impacto negativo ao lojista, pois normalmente é aplicada por pessoas com algum tipo de experiência em fraude. Desde um único indivíduo até quadrilhas focadas neste tipo de crime, ocorre quando uma compra é efetuada em um site com dados roubados. O nome e o cartão de crédito de um terceiro são utilizados, sem seu consentimento, gerando o chargeback. Com isso, o pedido é entregue no endereço do fraudador, mas a loja fica com o prejuízo dano financeiro.
2. Autofraude – Se antes o dono original do cartão desconhecia a compra feita em seu nome, neste caso a fraude ocorre pelo próprio titular. Após concluir a transação e receber o produto, ele contata a administradora não reconhecendo o valor, propositalmente, para receber o estorno depois. É o segundo tipo mais comum e o mais difícil de ser detectado, pois todos os dados são verdadeiros.
3. Fraude amigável – Embora nem sempre exista má fé, este tipo acontece quando uma pessoa conhecida do titular do cartão realiza a compra, sem o consentimento do original. Na maioria dos casos a transação não é reconhecida, causando despesa ao lojista.

[Crédito da Imagem: Comércio Eletrônico – ShutterStock]