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Preciso inovar, mas não tenho dinheiro para investir, e agora?

publicado por Elis Mesquita

Figura - Preciso inovar, mas não tenho dinheiro para investir, e agora?Conheça maneiras de inovar e manter os produtos e serviços de sua empresa a frente da concorrência com ações que exigem pouco ou nenhum investimento financeiro

Preciso inovar, mas não tenho dinheiro para investir, e agora?

“Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.” – Nick Baldwin.

Muito tem se falado sobre estar sempre à frente em inovação e sobre oferecer ao cliente final soluções práticas, eficazes e que estejam dentro da percepção de valor do cliente. A inovação tem em sua importância o destaque em meio a concorrência, e a garantia do produto dentro da matriz do ciclo de vida de produto.

Dentre os tipos de inovação, podemos citar dois exemplos:

Inovação de produto: Que consiste em modificar atributos de um produto, com mudanças na forma como ele é percebida pelos consumidores. Exemplo: automóvel com câmbio automático em comparação ao “convencional”.

Inovação de processo: Trata de mudanças no processo de produção do produto ou serviço. Não gera necessariamente impacto no produto final, mas produz benefícios no processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e redução de custos. O consumidor percebe e recebe, ainda que seja intangível. Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao produzido por operários humanos.

Quem cria a percepção de valor do cliente?

Muitas empresas lançam produtos com a positiva expectativa da aceitação.  Empresas maiores tem em sua estrutura um processo de pesquisa, elas lançam um protótipo, alinham as questões comerciais e testam a aceitação, de maneira muito rápida elas lançam suas inovações e já ficam preparadas para a fase II de inovação, novamente a partir da aceitação do consumidor final. Obviamente essa iniciativa exige investimentos.  O empresário deve se questionar da seguinte maneira: – Há demanda para a minha idéia brilhante?  Custa menos eu lançar a inovação sem pesquisa? Como o consumidor final receberá isso?

Em organizações cuja estrutura é de menor porte, algumas vezes os empresários tem idéias brilhantes, e dizem: – Vamos experimentar. Não existe uma análise baseada nas ciências que a área de marketing oferece com base em dezenas de matrizes funcionais como a análise de concorrência de Porter tão popularmente conhecida…  E então muitas vezes no meio do caminho, descobre-se que uma Start up trouxe a idéia de maneira muito mais rápida pela fonte de capital investida, a idéia que você semana passada aprovou implementar, já estava muito melhor estruturada porque alguém fez o caminho da pesquisa e foi mais ágil. Sim, existe a segurança da pesquisa.

A pesquisa nada mais é que um feedback antecipado, e feedback’s doem, é duro ouvir a verdade.

Você pode passar a noite inteira pensando em um projeto, fica animado, não consegue dormir, levanta e então escreve a idéia, é a sua obra-prima, no dia seguinte você compartilha e recebe a resposta: – Legal, mas precisa melhorar… Legal mas você já sabe se tem mercado, demanda? , nesse momento, trocamos as sugestões ou críticas construtivas por algo pessoal, é o ego gritando. Passei a noite toda pensando nesse projeto, que pessoa negativa!, não significa dar ouvidos a alguém que diz: – Desista da idéia, isso não vai dar certo. Não, não é isso. Na realidade é ter o ouvido apurado para, sim, como posso melhora-la, mas com o cuidado de ser ágil pois em nossos tempos, tudo é muito rápido.

O Feedback, a resposta das pesquisas, são verdadeiros presentes gratuitos para que o protótipo dê certo, mas, o ego precisa estar preparado para entender que idéias são como diamantes, e que quando lapidados são mais valorizados.

A inovação, o lançamento de um novo produto precisa ser pensado, discutido e metrificado. Além disso, é necessário que o público consumidor tenha aceitação, tenha a opinião de que vale a pena por a mão no bolso e investir. Você tem certeza disso?

Ou você aposta, e se der certo, deu. Se não der, foram somente alguns milhares de reais perdidos e muitas horas de esforço também, horas essas que não voltam mais. Que tal antes disso, sondar o mercado?

Empresas maiores sofrem menores impactos para obterem respostas sobre suas inovações, mas as pequenas empresas cujos orçamentos são enxutos precisam ser criativas e lançar mão de ferramentas gratuitas e funcionais.

Conheça algumas delas:

– Pesquise se é uma tendência, existem atualmente ferramentas como o Google Trends que permitem a realização de uma leitura de mercado.

– Pesquise as tecnologias existentes inclusive as internacionais, verifique se já houve algum movimento com ações semelhantes e como foi a aceitação do mercado. Nesse caso, caso já exista algum protótipo em andamento, verifique o estágio, vale usar a matriz de ciclo de vida do produto e também a matriz BCG que demonstram se vale a pena ou não todo esforço de investimento na idéia.

– Contrate uma empresa de pesquisas, ou faça você mesmo caso já tenha uma base de contatos em sua empresa, para isso existem empresas de pesquisa on-line como Survey monkey, Quicksurveys.com entre outras. Essas empresas oferecem um pacote free para um número limitado de usuários pesquisados. Faça também a pesquisa por telefone, nesse momento, vale a pena reservar uma parte do tempo da sua área comercial e não se esqueça de tabular a pesquisa, use ferramentas de estatística disponíveis no Google, há centenas delas gratuitas esperando por você.

– Vá a campo, através de networking, e peça para colocar pesquisas rápidas nos materiais de congressos realizados por associações relativas ao mercado de seu interesse. As associações tem interesse nesse tipo de pesquisa, pois estão interessadas em entender o perfil do mercado, necessidades e crescimentos para manter-se atualizadas com seus associados que são a fonte de renda.

– Envolva seus clientes, chame-os para conversar, apresente suas idéias peça opiniões. Os clientes são importantíssimos na hora de inovar.

É fato que em tempos de crise é necessário ser criativo. Você precisa inovar, porque o seu concorrente está inovando.

A inovação desperta no consumidor a percepção de uma empresa preocupada em manter o cliente atualizado, e assim mantem-se competitiva.

Seja criativo e não pare no tempo, o tempo não para e já está ai a geração apaixonada por tecnologia e inovação. Mas não se esqueça de trabalhar a percepção da peça fundamental da sua empresa: Seus clientes.

[Crédito da Imagem: Inovar – ShutterStock]

Autor

Empresária e proprietária da Smart Selling inteligência em Marketing Corporativo. Especialista em empresas de T.I Atuação na área de negócios com foco em T.I desde 2002, coordenação de marketing e inteligência de mercado. MBA em Marketing Cásper, MKT digital Senac. Apaixonada por tudo que envolve marketing e inovação. Quer saber mais? elismesquita@smartselling.com.br

Elis Mesquita

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