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Recomendações do Linkedin: Avareza ou Prodigalidade?

publicado por Diogo Kryminice

Figura - Recomendações do Linkedin: Avareza ou Prodigalidade?Quando recebemos um aviso de recomendação de competências do Linkedin, ficamos ansiosos para descobrir o que aquela pessoa enxerga de talento ou qualidade em nosso trabalho. Com relação às recomendações, geralmente somos pródigos ou avaros, dificilmente temos o correto discernimento da ferramenta e de sua função, que é endossar a competência divulgada no perfil profissional de nosso contato.

Primeiro quero conceituar avareza e prodigalidade. Segundo o dicionário online Priberam, avareza é: “apego sórdido ao dinheiro para o acumular, falta de generosidade

E a definição de prodigalidade é: “qualidade de pródigo, gastos excessivos e desnecessários, esbanjamentos, desperdício, profusão, generosidade, liberalidade”. Nos dois casos a relação com a generosidade é extrema, ou ausência ou excesso. Nosso artigo não é sobre português, mas a definição destas palavras é muito importante para entendermos o contexto.

Fiz questão de enfatizar a palavra generosidade, que é a qualidade de ser generoso, pois conceder uma recomendação a um contato é uma atitude nobre. Até que ponto somos realmente generosos com nossos contatos, quando recomendamos uma competência? É uma questão ética e política muito séria e complexa, pois muitas vezes nos manuais de utilização do Linkedin os usuários são orientados a recomendar competência como forma de manter os contatos e ganhar visibilidade.

E o que tudo isso tem haver com avareza e prodigalidade? Tudo! Muitos são avaros em suas recomendações, recomendando, por exemplo, o domínio do pacote Office em detrimento a uma habilidade de liderança, que daria mais destaque ao perfil do contato. Observo muito isso entre pares que almejam crescimento dentro da mesma organização, sendo econômicos em suas recomendações neutralizam um possível sinal de reconhecimento de liderança.

Outra situação é a ausência de recomendações entre pares, ou pessoas que já tiveram relação líder-liderado, o que demonstra o lado político destas, o que significa nas entrelinhas que reconheço suas capacidades ao conversar com você, mas sou incapaz de assumir isso nas redes sociais. Essa situação é bem típica nos meios corporativos, semelhante a elogiar em particular e corrigir em público.

A prodigalidade também é maléfica, pois para quem analisa o perfil do contato percebe de cara que existe um forte laço de camaradagem entre os pares. Isso não é ruim de forma alguma, apenas caracteriza que recomendo, pois te conheço e gosto de você. Não há o distanciamento necessário para analisar seu desempenho profissional e realmente endossar as competências que realmente vejo em você.

E qual o caminho? O caminho correto é sempre o equilíbrio e moderação. Pensar de forma isenta sobre as competências do seu contato e se realmente acredito que ele tenha a competência que estou recomendando.

Lembre-se que ao recomendar algo, gero uma expectativa em empregadores e pares, de que o contato realmente possui essas qualidades que agregarão valor a sua atuação profissional diária dentro da organização.

Portanto sejam generosos com seus pares, não recomendem apenas para receberem recomendações, sejam honestos e nobres, pois as recomendações são parâmetros para avaliadores e também para que os avaliados verifiquem como podem melhorar suas habilidades e competências. Não recomende nunca a competência que você não identifica em seu par.

Gestores sejam generosos também, não tenham medo de recomendar seus liderados e ex-liderados, pois quem não forma novos líderes não cresce! Ninguém fica feliz ao recomendar o gestor por liderança em equipe e receber a recomendação por domínio do pacote Office.

Portanto perca o receio de demonstrar que seus liderados tem valor, esse é o maior legado que você deixará para sua equipe! Paixão por desenvolver e acreditar nas pessoas!

[Crédito da Imagem: LinkedIn – ShutterStock]

Autor

Consultor de implantação de softwares ERP's nas áreas de Gestão, Contabilidade, Fiscal, RH, BI e soluções WEB. Atualmente com o SAGE ERP X3, concorrente do SAP B1 e AIO. Instrutor de Treinamento nas áreas Fiscal, Contábil, RH, Financeira, Vendas e Faturamento, Compras, Estoque e Gestão; Graduado em Administração de Empresas, Participante de grupos de pesquisa acadêmica; Palestrante e colaborador de várias empresas atuantes na área Contábil e Fiscal. Atua há dez anos na área Financeira e de Gestão. Professor dos Cursos de Ótica e Podologia, das matérias de: -Gestão Empresarial e Administração em Saúde -Gerenciamento de Pequenos Negócios e Noções de Recursos Humanos -Psicologia de Vendas

Diogo Kryminice

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