“Não posso ficar fora da empresa, tudo e todos dependem de mim”. Essa é a afirmação mais habitual dos donos de empresas, reforçada ainda mais quando tais empresas tem sua formação familiar.
O maior equívoco é pensar que esse problema só ocorre na própria empresa.
Segundo John Davis, o mais conceituado conhecedor do tema, mais de 80% das empresas no mundo todo são familiares. Portanto, caro leitor, essa não é uma particularidade sua.
Ao menos no Brasil, cerca de 65% das pessoas desejam ser seus próprios chefes e terem suas próprias empresas, mas uma ínfima parte consegue prever e se preparar para os desgastes que o negócio em família irá gerar.
Para o especialista em consultoria a empresas familiares, palestrante, escritor, coach e gestor, Maurício Seriacopi, o problema se origina na formação da empresa, quando raríssimas vezes, um bom planejamento é criado, e quando isso ocorre, o mesmo é pouco respeitado e seguido como norteador, equilibrando o entusiasmo e a euforia da realização do sonho de ter seu próprio negócio.
“O maior dos desafios, superando inclusive a consolidação e prosperidade do negócio, consiste em harmonizar a relação dos familiares envolvidos com as atividades da empresa, desassociando o social do corporativo” explica o especialista.
O caminho para quem deseja ter sua própria empresa envolvendo entes queridos, sem abrir mão da qualidade de vida, de acordo com Seriacopi, está na difícil, porém não impossível, mudança de comportamento.
Confira, a seguir, algumas dicas do consultor:
[Crédito da Imagem: Qualidade de Vida – ShutterStock]
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