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O papel das pessoas na excelência

publicado por Daniela Mendonça

Figura - O papel das pessoas na excelênciaA ferramenta Balanced Scorecard (BSC) é bastante interessante e traduz os objetivos estratégicos da empresa em um conjunto coerente de indicadores de performance. Esses indicadores devem ser analisados frequentemente e ações devem ser estabelecidas para melhorá-los de forma a atingir os objetivos do negócio.

Mas, antes disso, é necessário que a empresa estabeleça os seus propósitos. E a jornada para isso não é fácil. É preciso que a organização se conheça, “por dentro” e “por fora”; saiba quais são as oportunidades de crescimento, ameaças, forças e fraquezas; conheça seus concorrentes e se situe em relação a eles. E, após compilar todas estas informações de forma realista, madura e inteligente, estabeleça seus objetivos estratégicos, que não podem ser tímidos, mas muito menos inalcançáveis. A proposta é que se parta de uma perspectiva econômico-financeira, visando o crescimento real da empresa e que essa perspectiva oriente as demais.

Para alcançar esse objetivo, primeiro devemos estabelecer indicadores relativos às expectativas da organização no cenário econômico (“marketshare”, ou seja, aumentar a fatia de participação no mercado; e/ou “client share” aumentar a fatia de participação nos clientes). Também é preciso traçar metas quanto ao posicionamento da imagem da marca frente a esse mercado, de forma que isso apoie os indicadores financeiros da empresa.

Mas o que irá garantir uma ótima imagem e o crescimento da sua participação no mercado? Para que isso aconteça, é necessário que se tenha qualidade, ou melhor, excelência no que se faz. Esse é o próximo indicador. Ele fica no cerne de toda esta metodologia. É a proposta de valor que acaba definindo porque seus clientes devem fazer negócio com você e não com o seu concorrente.

Para amparar esse processo, é necessário estabelecer indicadores referentes a processos internos e às formas de gerenciar, treinar, qualificar e apoiar o crescimento das pessoas, que, no fim, é o que há de mais valioso em toda essa cadeia.

As pessoas são sempre a base de tudo. Desde uma empresa de serviços até as mais industrializadas e automatizadas, qual delas consegue manter excelência em qualidade se não tiver pessoas altamente comprometidas, motivadas e preparadas para fazer parte da grande orquestra?

Temos o famoso tripé “Ferramentas, Processos e Pessoas” que deve ser o foco de quem quer um projeto bem conduzido, levado ao sucesso ou bem executado. Mas desses três itens, qual realmente faz a diferença? A conclusão lógica é que são as pessoas o diferencial das empresas. São elas que compõem todo o sistema e, a partir de diversas metodologias existentes no mercado, alcançam a excelência. E esta, por sua vez, é o que gera o real crescimento sustentável das organizações.

A partir desse raciocínio, vale a pergunta a você, gestor: quanto de seu tempo você dedica às pessoas? Você tem priorizado processos e ferramentas? Aproveite este momento para uma rápida reflexão e, quem sabe, estabeleça ações e indicadores pessoais para mudar suas prioridades e, certamente, atingir os objetivos estratégicos que lhe são confiados.

[Crédito da Imagem: Excelência – ShutterStock]

Autor

Daniela Mendonça é Vice-Presidente da LG lugar de gente. Formada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), possui mais de 20 anos de experiência em projetos de implantação de software, tendo conduzido os primeiros processos de implantação da solução de folha de pagamento, principal produto da LG.

Daniela Mendonça

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