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O valor da agilidade e a relação do POR QUE, O QUE e COMO

publicado por Cláudio Barizon

O valor da agilidade e a relação do POR QUE, O QUE e COMO As metodologias ágeis estão cada vez mais disseminadas. Quem ainda não está usando, pensa em adotá-las. Até porque, são práticas modernas e as pessoas estão curiosas ou não querendo ficar de fora desta “onda”. Existem também aqueles que pensam estar utilizando, mas ainda não conseguiram extrair os benefícios esperados. As expectativas são elevadas e não são todos os que conseguem tirar proveito.

De uma forma geral, a expectativa está em melhorar a performance, principalmente, das equipes de desenvolvimento: o “COMO”. E é claro que o “COMO” pode e será melhorado com a utilização das práticas. Mas não apenas nos times de desenvolvimento! Todas as equipes que utilizam os conceitos adequadamente podem e vão se beneficiar das práticas. Isso acontece por uma razão muito simples: aprendizado contínuo. Portanto, as equipes que estiverem preocupadas em incrementar o seu potencial e qualidade de entrega e atentas e abertas às melhorias de seu processo terão seus ciclos de trabalho cada vez mais bem aproveitados e com a inevitável evolução da produtividade e de todos os indicadores qualitativos e quantitativos, que se quiser mensurar. Isso vai acontecer naturalmente no processo de aprendizado: cada vez melhor, cada vez mais rápido, cada vez com mais qualidade.

No entanto, as práticas ágeis não são ágeis por que incrementam a produtividade… E este é o conceito mais importante e mais confundido! As práticas ágeis são ágeis porque geram mais valor para o negócio mais rapidamente. Portanto, antes do “COMO”, é fundamental preocupar-se com o “O QUE” e, antes disso, o “POR QUÊ”. Valor para o negócio tem a ver com entendê-lo muito bem e realizar escolhas bem feitas e priorização adequada ao negócio. Muitas vezes, o valor é gerado por escolhas do que NÃO fazer.

E é aqui que o esforço precisa ser colocado! No conhecimento do negócio em si para fazer as escolhas certas. E isso não é simples! Muitas vezes, esbarra-se na cultura existente, em interesses internos e burocracia. Para isso, é necessária a atitude correta: assertiva e pragmática perseguir, incansavelmente, o maior valor para o negócio. Ao fazer desta forma, as entregas de valor acontecem de forma mais ágil, mesmo que o “COMO” ainda não esteja azeitado (mas ele estará logo, tenho certeza!).

Se o esforço é investido em fazer sempre primeiro tudo o que for mais importante para o negócio, a chance de ter um produto entregável rapidamente é enorme (para começar a “resgatar” o valor mais cedo). Por isso é ágil! Muitas vezes, não será necessário nem implementar as funcionalidades menos prioritárias… Assim, ao se juntar ou compatibilizar o entendimento do negócio, “POR QUE”; as entregas dos produtos mais importantes antes, “O QUE”; com o aumento de produtividade da equipe (implementadora), que o processo de aprendizado contínuo trás, o “COMO”, o resultado é a entrega dos sonhos. E, pode acreditar, ela existe, é possível e é viável! Muito viável!

Como costumamos dizer: “Fazer o que é certo da forma certa”!

[Crédito da Imagem: Agilidade – ShutterStock]

Autor

Cláudio Barizon é formado pela PUC-RJ com MBA pelo IBMEC e MBI em Gestão Estratégica de TI pelo NCE/UFRJ. Carreira de 25 anos na área de Tecnologia, sendo 15 em Gestão, desenvolvida em empresas de grande e médio porte: Infoglobo, Origin Brasil, Casas Sendas, Mills Equipamentos, entre outras. Experiência na gestão e implementação de portfólio de projetos corporativos, com metodologias PMI e ágeis (Scrum/Kanban); e desenvolvimento de produtos digitais (web sites, sites móveis, aplicativos para smartphones e tablets) com Lean Startup e Business Model Generation (Canvas), UCD (User Centered Design) e foco em sua usabilidade (UX).

Cláudio Barizon

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