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Gestão inversa em TI

publicado por Anderson Alves De Oliveira

Gestão inversa em TIPessoal, tudo bem ? Bom, hoje vou falar de um tema muito comum, mas que, muitas vezes, requer “feeling” para perceber. Gosto muito de escrever no site TI Especialistas, pois não somos podados ao escrever, logo sem censura dentro de um certo bom senso. Dando ênfase, por isso que gosto de escrever neste espaço. Salientei isso , nestes dois últimos períodos deste texto; porque muitos não gostam de tocar nesse assunto por auto-proteção ou receio. O título deste “post” gera um pouco de confusão, “gestão inversa”. O que seria isso ? É um nome dado para quem joga contra o time. É comum observarmos que no meio de TI, não posso falar de outras áreas, pois não vivenciei; os profissionais mais técnicos fazem o seu papel e tentam ajudar, a maior parte. Agora, algumas situações se repetem em algumas empresas. Qual a função de um gestor? Minimizar ou evitar impactos para que a equipe consiga alcançar o objetivo, seja ele qual for, mas podemos dar como exemplo a entrega de um produto. No entanto, isso nem sempre ocorre; algumas vezes presenciamos um dos sete pecados capitais, a “preguiça”; outras vezes a falta de capacidade mesmo, mas a pior delas é quando se coloca a culpa no time ou em alguém do time. Colocar a culpa em alguém ou em todos é a mesma coisa, pois o time é único, funciona como um relógio; se qualquer peça der problema o todo é prejudicado !

É importante pensarmos na política quando observamos essa situação, não a política empresarial; mas colocarmos a política partidária como exemplo. Candidatos a cargo governamental se acusam, ao invés de apresentarem propostas que beneficiariam a população. É muito provável que o tratamento da situação como ameaça faz com que algumas atitudes sejam tomadas. O mesmo ocorre em TI intrigas não são boas e atrapalham a equipe. Pior ainda quando o gestor joga contra o time. Isso ocorre em várias situações, uma delas é quando está perto da entrega e o gestor, de uma forma desesperadora e inexperiente, coloca a culpa no time, essa é clássica. Outra situação é quando não gosta de alguém do time e o prejudica; independente se essa pessoa agrega ao time e é bom tecnicamente.

Essas situações que foram descritas no parágrafo anterior podem ocorrer devido a vários fatores. O primeiro é se sentir ameaçado; o segundo é o participante ativo ou passivo das chamadas panelinhas, ou seja, mesmo o cara sendo bom, se ele não fazer parte da turminha do “bolinha” está fora; o terceiro é o gestor que gosta de confusão e precisa aparecer de qualquer jeito; o quarto é aquele que só quer a boa, ou seja, só aparece quando o projeto é entregue, sem erros ou com “bugs” sem impactos significantes, isto é, só aparece quando está por cima da “carne seca”. Me lembrem se existem outros, por favor, tenho a memória curta, as vezes.
Observando o parágrafo anterior, vamos falar um pouco daquele que se sente ameaçado. Na verdade se existe ameaça a pessoa ameaçada não deveria nem assumir a posição em que se encontra, começa por aí. Muitas vezes a pessoa se aproxima, como um vampiro, sugando conhecimento para depois dispensar o profissional. Triste!

Pessoal vamos falar de situações engraçadas, a chamada turma da fofoca. “Nossa ele só vem de camisa amarela”. comentário inútil que já ouvi gestor falando em almoço. Esse é leve, depois partem para situações mais baixas até forçar uma saída.

Vamos falar agora daquele que tem que aparecer de qualquer jeito. Situação que tá tudo entregue e a pessoa tenta cobrar coisas absurdas para tentar voltar ao controle. Nessas situações, normalmente, a equipe é auto – gerenciável e o gestor é como se fosse a “Rainha da inglaterra”; uma figura decorativa.

O último perfil, dos que me lembro, é aquele que tira férias quando o projeto está pegando fogo. Ou melhor, só aparece quando tudo é entregue, quando o projeto foi um sucesso. Esse é o chamado cara de pau, geralmente aparece quando rola o cascalho, kkk.

Pessoal, a função do gestor é minimizar os impactos, auxiliar quem está com dificuldades, negociar a favor do time, enfim ser útil. Seja útil para o bem do projeto e das pessoas, afinal a sintonia desses dois é a chave para o sucesso!

Um abraço, espero que gostem deste artigo. Feliz ano novo a todos e sucesso!!!!

[Crédito da Imagem: Gestor – ShutterStock]

Autor

Pós - graduado MBA - Engenharia de software SOA pela FIAP, graduado em sistemas de informação, arquiteto de testes de software com vasta experiência em automação de testes, coordenação de equipes ágeis com foco em qualidade, processos de qualidade. Experiência em empresas do ramo financeiro como BVM&F Bovespa, ANBID / ANBIMA, Provider - IT, Scopus. Atuação em e-commerce com UOL e Decolar.com, além de atuar no projeto Tribunal Justiça do Ceara pela TCI – Business Process Outsourcing.

Anderson Alves De Oliveira

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