As organizações buscam alcançar resultados e lucratividade por meio da sua proposição de valor para seus clientes, elemento contido na estratégia corporativa, criando valor para que tenham um desempenho superior na cadeia econômica, de acordo com Michael Porter.
A inovação está implícita nessa condição, mas é um componente essencial para um processo, uma iniciativa ou programa que possibilite agrupar um conjunto de fatores para se chegar ao sucesso da organização. Isto é, a gestão da inovação conduz a capacidade da organização e de indivíduos para renovar as ideias, métodos, conceitos e atividades para diferenciar-se de outros concorrentes. Mudanças externas e internas motivam a observação da inovação por uma direção ou escolha daquilo que deve ser alterado positivamente ou negativamente.
Evoluir pode não ser sinônimo de melhoria, acredita-se que nem sempre é, seja na carreira profissional, nos relacionamentos e nas opções que são feitas para seguir por outros caminhos. Mas é imprescindível atentar-se diariamente para não continuar fazendo as coisas do mesmo modo ancorado em algum momento ou época que já passou.
A palavra inovação, do latim innovatio, remete-se a criação de algo novo, por exemplo, modelos de serviços e tipo de implantação da computação em nuvem. A partir daí, muitas organizações se renovaram e foram criadas nos últimos 4 anos devido a imersão desse novo modo de computação e serviços tecnológicos para organizações usuárias. Além do impacto dessa mudança, provocou-se o repensar por essa inovação, a capacidade de ofertar produtos e serviços pela indústria de TI.
Neste ponto de vista, os profissionais da área da Tecnologia da Informação (TI), também tiveram e muitos ainda estão em processo de inovação, isto é, busca-se a renovação daquilo que já sabiam, aplicavam e aprenderam até este ciclo, onde mais adiante, não será permitido exercitar velhos hábitos.
Em recente pesquisa da The Economist Intelligence Unit, patrocinada pela EMC aborda a mudança no cenário de TI, reforçando o perfil mais estratégico do CIO. Isso ajuda a compreensão que, no campo do conhecimento de TI, exige-se certa obrigatoriedade de lidar com a inovação, item explorado nesta pesquisa e entre outros. Isso significa que a inovação não está apenas nos níveis estratégicos de uma organização, ela influencia outros níveis importantes, requerendo atenção especial neste tema e para que a sua aplicação seja bem sucedida.
A experiência acumulada na carreira de um profissional de TI, como outras áreas, não pode ser ignorada, mas isso não justifica que haja satisfação por completo neste contexto atual que, carece de ultrapassagens das fronteiras neste campo de conhecimento. A gestão da inovação na carreira está ligada ao aprimoramento das habilidades e competências, seja na conquista de certificações técnicas ou no egresso em cursos especializados nas academias no aumento da capacidade de aprendizado, que parece óbvio, mas permite a renovação, e esse ciclo não pode parar.
Percebe-se que mesmo com toda essa inovação tecnológica ao redor, ainda há certa recusa para sair da zona de conforto, parecendo muitas vezes um gesto arrogante, seja pela posição e cargo que o profissional ocupa ou, sobre a experiência acumulada ao longo dos anos caracterizando-se maior superioridade e certa intimidação pela crença que não precisa mais reinventar-se, renovar-se e inovar-se.
Se as organizações inteligentes atentam-se a questão da inovação e sabem que, se pararem o ciclo, perderão espaço no mercado, a competitividade será enfraquecida e a oferta de proposição de valor diminuirão o seu desempenho econômico. Nesta perspectiva, por que contentar-se com o repouso e permanecer do mesmo modus operandi, mesmo jeito de pensar, planejar e atuar na carreira profissional?
A liderança tem a responsabilidade na gestão da inovação dentro da equipe de profissionais que lá estão, incentivando-os construtivamente para o crescimento, produtividade, eficácia e credibilidade, favorecendo tanto a organização quanto a carreira desses profissionais. A reciprocidade nesta condição deve existir, ser sincera e sem cinismo. Por outro lado, os profissionais também devem ter autonomia e audácia na trajetória do enriquecimento de outros conhecimentos, habilidades e consequentemente, no aprimoramento da competência.
Immanuel Kant, filósofo do século XVIII, por ele, há uma frase conhecida e apreciada que serve tanto para os negócios e para a carreira profissional. Ela auxilia na gestão da inovação dos pensamentos para elevar a capacidade de inovar e renovar sempre:
“Toda reforma interior e toda mudança para melhor, dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
A era digital está trazendo novas tecnologias, técnicas e soluções para o cotidiano e isso potencializa a recreação de novos propósitos, significado de existência e continuidade. A gestão da inovação é contínua e tende a descartar o conformismo, velhos hábitos e comportamentos arcaicos, não exclusivamente dentro das organizações, também para a carreira profissional.
[Crédito da Imagem: Inovação – ShutterStock]
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