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O Cobol está morto?

publicado por Marcos Patrianova
O Cobol está morto?Particularmente não acredito na proximidade da morte de uma linguagem que está presente em 85% das transações comerciais mundiais. Muito se tem falado de que a linguagem Cobol não teria mais vez num mercado em que Java, .NET e plataformas móveis, entre outras opções tidas como mais modernas vem avançando significativamente.

Devemos nos lembrar que muitas organizações tem o núcleo do seu negócio ainda escrito em Cobol e que o custo de transportá-lo para uma nova linguagem é muito alto. A linguagem provou ao longo dos anos ser extremamente confiável e vital para grandes organizações, particularmente em sistemas de missão crítica.
A linguagem Cobol é antiga, não há dúvidas, mas isso não significa que ela tenha que ser antiquada. Hoje o Cobol suporta orientação a objeto, XML, webservices e acesso direto a banco de dados relacionais, por exemplo. E isso significa que a linguagem acompanhou toda essa evolução tecnológica.Esqueçam as telas monocromáticas e de caracteres tradicionalmente associadas à linguagem. Hoje o Cobol dispõe de recursos gráficos comparáveis às mais modernas linguagens de programação.Com a entrada no mercado do Visual Cobol e sua forte integração com Java e .NET, acredito que a linguagem será reposicionada como uma ferramenta de modernização das atuais aplicações. O negócio continuará intacto em Cobol, rodando em múltiplas plataformas e com a excepcional performance de sempre, enquanto outras ferramentas se integrarão facilmente a ele.A interface com o usuário também poderá ser melhorada com o uso inteligente dessas linguagens. A possibilidade aberta aos desenvolvedores de linguagens como Java e .NET para que possam codificar em Cobol nos seus próprios ambientes de desenvolvimento – Visual Studio e Eclipse – passam a ser um diferencial da linguagem, que é simples e de fácil aprendizado.

Da mesma maneira, os profissionais de Cobol terão a chance de estarem em contato com uma nova linguagem dentro do seu ambiente nativo, que agora passará a ser um ambiente híbrido, compartilhado.

Cloud Computing? Mobile? SOA? O Cobol está preparado para tudo isso e ainda oferece a possibilidade de manter as rotinas vitais do negócio intocadas. Alguém aí ainda arrisca datar a morte da linguagem?

Vida longa ao Cobol!

Autor

Marcos Patrianova Programador na HBSIS Soluções em TI Experiência em desenvolvimento de sistemas atuando como Analista/Programador em diversas plataformas e linguagens, como mainframe IBM, HP/UX, PC, Cobol, Pro-Cobol, NetExpress/DialogSystem e Banco de Dados Relacional Oracle, trabalhando para empresas de grande e médio porte, como: Ceval (Bunge), Seara (Cargill) e HB.SIS Informática.

Marcos Patrianova

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