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Quem tem medo do SPED?

publicado por Luís Guilherme Resende

O dia 25 de julho se aproxima e, com ele, o prazo final para que cerca de 26 mil estabelecimentos em Minas Gerais se adequem ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Apesar de ter sido instituído desde janeiro de 2007 pelo Decreto nº 6.022, o SPED, arquivo digital que é enviado à Receita que substitui informações dos antigos livros fiscais, ainda é um desafio para várias empresas. São muitos os empresários que não se habituaram à escrituração digital principalmente porque ela aparenta ser um processo complicado – e realmente pode ser, sobretudo, para organizações que não têm desenvolvido processos que utilizem de ferramentas de Tecnologia de Informação (TI).

Mas não há como voltar atrás. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda, os estabelecimentos que não se adequarem estarão sujeitos a multas que partem de R$ 5 mil por mês ou fração. O número de empresas incluídas no SPED tende a aumentar ao longo dos anos e, a partir de janeiro de 2014, todas que contribuem com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) deverão ingressar no processo.

É preciso uma mudança cultural para que os empresários possam entender o SPED como um processo natural ao funcionamento da organização e ainda enxergar seus benefícios, como a facilidade no acesso às informações e o ganho em produtividade ao reduzir a necessidade da presença de auditores fiscais nas empresas. Para aqueles que acreditam em uma sociedade mais justa, o SPED ainda traz a promessa de aperfeiçoar o combate à sonegação.

Além disso, o SPED traz a vantagem de demonstrar, ainda que, em um primeiro momento de forma compulsória, as vantagens e a necessidade de investimentos em TI. Há diversas soluções no mercado para simplificar o processo de SPED, como softwares que reúnem as informações requeridas pela escrituração digital em um ambiente simplificado. É fundamental que empresários dos mais diversos setores percebam que, no cenário de competitividade atual, estarão mais bem preparadas aquelas organizações nas quais o investimento em tecnologia seja parte do modelo de negócio da organização.

Tal percepção é cada vez mais comum e pesquisas confirmam que o investimento em TI tem crescido nas empresas – um estudo recente da Grant Thornton UK apontou que, incluindo telecomunicações, os gastos do Brasil com TI para usuário final deverão chegar a US$ 134,2 bilhões em 2014. Esse número só é realidade porque, além de simplesmente oferecer sistemas, a TI tem caminhado no sentido de desenvolver soluções que buscam acrescentar na qualidade de vida e no trabalho dos profissionais de uma organização.

Autor

Luís Guilherme Resende é formado em Ciências da Computação - PUC/MG e pós graduado em Informática Aplicada à Educação - PUC/MG. É ex-professor do departamento de Ciência da Computação da PUC/MG, ex-gerente de TI do Colégio Santo Antônio e ex-diretor financeiro da RKM Engenharia; Atual CEO da Platão Sistemas.

Luís Guilherme Resende

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