TI Corporativa

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Planejamento da Arquitetura de TI

publicado por Márcio Pulcinelli

Neste artigo abordarei a questão da arquitetura de TI dentro do ambiente corporativo.

Atualmente uma empresa dá início as suas atividades quando você colocar os dois primeiros computadores juntos em rede, e a partir deste momento a complexidade cresce a cada instante. Práticas de “building blocks” de TI podem facilmente levar a uma rede corporativa mal planejada ou ainda ser compostas de projetos desenvolvidos como objetivos específicos sem ser levado em consideração o objetivo e direção em que a empresa deseja caminhar.

Um projeto de virtualização de servidores podem ter dificuldades de ser implementado se não for devidamente coordenado com os projetos de consolidação de servidores para se certificar de que ha largura de banda suficiente e recursos de host disponíveis quando os sistemas forem transferidos de um ambiente físico para os seus correlatos virtuais.

Claro que, estes cenários são simplesmente exemplos de potenciais conflitos que podem ocorrer quanto ao realinhamento empresarial e a redução de custos, estratégias de conduzir projetos independentes, sem coordenação e orientação a nível estratégico. Por este motivo, todo cuidado é pouco na hora de se construir a estratégia de TI/TIC na sua empresa. Além dessas questões, existem muitos outros conflitos que são muito mais sutis e não aparentes como uma incompatibilidade entre protocolos de comunicação que devem dar suporte a um novo equipamento ou falta de suporte executivo, que deixa a adoção de práticas empresariais em um frouxo estado de escolha.

Como encontrar a melhor solução para sua empresa?

Para inicio de conversa, não existe uma solução perfeita que se adapte completamente a estratégia de arquitetura corporativa. Se a tecnologia cumpre os requisitos, se adequa de forma eficiente, suporta processos de negócio, é rentável e pode ser apoiada e mantida, ela é uma solução aceitável, talvez até uma boa solução. Sendo assim, não há “melhor” tecnologia, apenas a melhor tecnologia para sua empresa e talvez essa tecnologia necessite de um amadurecimento evolutivo constante para chegar a um estado ideal.

Como não poderia ser diferente, a tecnologia deve apoiar os negócios, e não o contrário. Tecnologia deve apoiar os processos de negócios e alinhar com os objetivos estratégicos da sua organização. A escolha da tecnologia não deve limitar a funcionalidade de sua organização ou objetivos futuros. Que isso fique bem claro. Não existe tecnologia hoje para atender a sua empresa? CRIE NOVAS TECNOLOGIAS para lhe dar apoio e suporte.

Proporcionando liderança

Para ser um arquiteto corporativo eficaz, você deve fornecer a liderança para o processo de tomada de decisão. Compreender o impacto gerado por cada seleção de tecnologia e facilitar a comunicação das estratégias, políticas, controlar a equipe de implementação e os clientes.

Um arquiteto corporativo deve possuir o alinhamento junto ao negócios e grandes conhecimentos tecnológicos, a fim de filtrar através de exigências e preferências dos usuários, ou seja, o que ele quer do que realmente é necessário para que este execute seu trabalho.

Uma outra consideração que coloco é que como um arquiteto, você deve identificar tendências tecnológicas futuras, oportunidades para apresentar sinais de avanço e de desenvolvimento ambicioso e ainda buscar requisitos de segurança em constante evolução para garantir que a empresa no estado atual está devidamente preparada para atender soluções e tecnologias que estão por vir em um futuro próximo. Se não houver um planejamento cuidadoso e testes exaustivos, a integração de novos itens como atualmente o imensamente popular tablet pode ser uma catástrofe em redes corporativas.

Você deve ter a firmeza necessária para persuadir as pessoas envolvidas e os principais interessados, ​​que algumas escolhas tem que ser feita a partir de uma perspectiva mais ampla, a fim de colher os maiores benefícios para a organização em geral. Você deve ser capaz de falar confortavelmente com diretores e usuários finais, mas também deve ter suficientes credenciais técnicas e compreensão para ser levado a sério pelas pessoas da linha de frente e os membros da equipe técnica.

A pior coisa que você pode fazer é apresentar estratégias para o corpo técnicos e demonstrar falta de experiência do mundo real no qual está lidando, sem suficiente capacidade técnica jamais será levado a sério. Quando se perde o respeito e apoio dos técnicos de TI pode ser impossível recuperar este respeito, e as melhores estratégias possíveis serão ignoradas ou contornadas. Para trabalhar de forma eficaz, você é obrigado a continuamente a aumentar as suas próprias habilidades de TI através de estudo e de novas formações.

Aqui fica um pensamento meu no que diz respeito a um membro não técnico, puramente gerencial. Nunca deve tentar ditar políticas técnicas ou estratégias porque falta compreensão da complexa teia de interligação que forma a rede da empresa dos dias de hoje. Sendo assim, tome muito cuidado com isso, pois este é um ponto sério a ser considerado.

Tenha em mente, que o líder técnico, que não consegue manter suas habilidades atuais rapidamente se torna um líder não técnico, devido à rápida evolução das tecnologias em uso e da maneira em que são consumidas pelos clientes e “trabalhadores do conhecimento”.

Lembre-se sempre de considerar como parâmetro, um arquiteto de TI cujas habilidades foram desenvolvidas antes da evolução do service-oriented design de arquitetura, computação em nuvem, virtualização de armazenamento e hardware e etc… Este arquiteto não será capaz de efetivamente reconhecer o valor potencial dessas tecnologias e ter o poder e o conhecimento de adiciona-las as operações da organização – ou entender as limitações, custos e impacto de integra-las na empresa existente.

Espero que tenha gostado deste artigo. Ele teve como objetivo uma breve apresentação ao mundo dos arquitetos corporativos e de TI.

Autor

Márcio Pulcinelli é consultor da área de Tecnologia a mais de dez anos. Os últimos oito anos foram voltados para projetos na área de gestão de sistemas em Gás & Energia e Petróleo junto aos clientes Petrobras S.A e Gas de France (GdF Suez E&P Norge AS) sendo o último, projeto no exterior (Noruega) ambos pela empresa Accenture do Brasil. Alguns anos em projetos de crédito junto ao cliente Caixa Econômica pela empresa UNISYS Outsourcing. Experiência em gestão de projetos de tecnologia, mapeamento de processos, modelagem organizacional de negócio, Implantação de Enterprise Project Management (EPM) com foco em gestão de projetos de manutenção de plataforma de petróleo e perfuração de poços exploratórios, modelagem de painéis de indicadores para CLPs (Computador Lógico Programável) em malha de gasodutos, responsável pela modelagem de sistemas de intervenções e paradas para malha de gasoduto, dentre outras áreas de atuação. Visite meu site: blog.marcio-pulcinelli.com

Márcio Pulcinelli

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