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Escreveu, não leu… é brasileiro!

publicado por Roger Nascimento

Algumas pessoas dedicam-se fortemente na busca de ideias criativas para desenvolver soluções que realmente façam a diferença para um grande número de pessoas.

E quem não gostaria de ser pai de uma criação que atendesse com satisfação uma parte significante dos brasileiros?

Já pensou?

Uma solução que atingisse positivamente algo em torno de 75% da população brasileira?

Imagina só o sucesso!

Mas o que seria tão avassalador assim para angariar um público de ¾ (três quartos) dos habitantes deste país de dimensões continentais?

É… Não é tão fácil assim desenvolver uma criação que atinja um público tão grande.

Contudo temos algo que pode facilitar esta busca, partindo da premissa que toda solução se aparenta óbvia depois de pronta, vamos procurar fazer um estudo “de trás pra frente” e identificar primeiro um determinado público específico qualquer. Um grupo de pessoas com características comuns e que seja maioria na população brasileira.

Então que surge a curiosidade!

Durante esta busca um grupo que chamou muito a atenção e que tem sua maioria significativa entre os brasileiros, foi o dos Analfabetos e Analfabetos Funcionais.

Este grupo representa aproximadamente 75% da população brasileira!

O Analfabeto Funcional (diz-se a pessoa que embora saiba ler e escrever não tem como usar esse conhecimento para entender mais que uma frase e fazer operações matemáticas básicas) e o Analfabeto formam um grupo que está entre os maiores do Brasil.

Para referência e comparação, o Brasil está entre os países com mais católicos no mundo, sendo que eles representam 64,6% de sua população (dados do CENSO 2010).

Os dados do IBOPE de 2012 apontou que apenas 25% da população brasileira dominam completamente as habilidades de leitura, escrita e matemática.

O mais interessante, e preocupante também, é que aproximadamente 40% dos estudantes universitários são analfabetos funcionais (pesquisa feita em 2012 pelo Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa).

Ou seja, voltando ao início deste artigo, “dedicar-se fortemente na busca de ideias criativas para desenvolver soluções que realmente façam a diferença para um grande número de pessoas” não necessariamente significa a busca de algo complexo.

Isto quer dizer que ideias simples podem fazer a diferença para um grande número de pessoas.

Principalmente ideias que ajudem no desenvolvimento profissional e pessoal de pessoas pertencentes a este grupo (analfabetos e analfabetos funcionais).

A redução no tamanho deste grupo está proporcionalmente ligada à redução das desigualdades sociais e econômicas.

E, acredito fielmente que, escrever para divulgar (conhecimento principalmente) é um relâmpago da consciência de quem acredita que cada um tem seu papel fundamental na contribuição para o desenvolvimento de uma nação.

Autor

Graduado em TI, atua desde o ano 2000 na área, sendo que boa parte deles como Gestor Regional de TI em multinacional americana de grande porte responsável por mais de 60 unidades distribuídas por quatro estados do Brasil, agregando também as responsabilidades pela Segurança da Informação. É Consultor, Professor e Palestrante - Liderança e Gestão e Segurança da Informação.

Roger Nascimento

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