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Cidades Digitais

publicado por Junior Aliano

Cidades DigitaisAtualmente, temos acompanhado um interessante movimento entre as cidades brasileiras. Trata-se da necessidade de modernizar os serviços públicos oferecidos pelos municípios por todo pais, e esta necessidade vem motivando prefeitos e gestores a se interessar e conhecer mais sobre as Cidades Digitais.

A mais recente prova de que o tema “Cidades Digitais” esta na pauta em boa parte dos municípios brasileiros, foi o expressivo numero de municípios que se inscreveram no Edital de Chamada Publica recentemente publicado pelo Ministério das Comunicações. Até o dia 5 de abril, quando se encerram as incrições, foram 1901 municípios inscritos para o projeto intitulado “Cidades Digitais”, o que representa quase um terço dos 5570 municípios brasileiros.

O conceito de cidade digital é bastante amplo e evolui conforme as cidades vão utilizando e absorvendo as novas tecnologias para resolver problemas comuns do dia a dia em pequenas, medias e grandes cidades. A melhoria na gestão dos recursos é primordial para se elevar a qualidade no atendimento ao cidadão. Alem disso as normas e exigências legais impostas pela legislação que orienta as ações dos municípios são cada vez mais rigorosas com relação a transparecia dos atos públicos e os resultados obtidos por meio destes atos. Sendo assim a informatização e modernização da maquina publica acaba sendo uma exigência e um caminho sem volta para municípios de todos os tamanhos, assim que o processo de informatização se inicia por um setor da administração, rapidamente ele tem que se expandir para os demais setores, melhorando a gestão como um todo.

É muito comum que o termo Cidade Digital seja associado ao fato de o município disponibilizar o sinal de “Internet Gratuita” aos seus cidadãos. Esta ação tem grande importância dentro de qualquer município, pois universaliza o acesso ao vasto conteúdo disponível na rede mundial de computadores e com certeza trás resultados positivos ao cidadão que passa a utilizar a internet como mais um meio para interagir com a comunidade ou até mesmo com os demais serviços disponibilizados pelo município através de ferramentas de “Governo Eletrônico”.

Existe uma demanda constante por informação, seja ela, uma simples pesquisa escolar ou uma consulta ao sistema tributário municipal em busca de certificar a quitação de uma divida, e isto exige estruturas de rede de dados modernas e com alta disponibilidade, de forma que os serviços estejam sempre disponíveis para comunidade.

A grande questão a ser discutida, é o fato de que as “Cidades Digitais” não podem se limitar ao fornecimento de um único serviço ou sinal de internet aberto à comunidade, este conceito é muito mais abrangente e podemos abordá-lo sobre dois aspectos principais: Inclusão Digital e Modernização na Gestão Publica.

O processo de inclusão digital pode se apoiar fortemente na distribuição de sinal de internet, mas outras ações também promovem a inclusão digital dentro do município, como a disponibilidade de telecentros onde o cidadão, mesmo sem ter um computador próprio, pode usar computadores com acesso a internet para suprir suas necessidades de comunicação ou simplesmente elaborar um currículo ou trabalho escolar, sendo assim, estes espaços também tem grande importância dentro de uma cidade digital. Outra atividade que pode ser relacionada aos “Telecentros” é o fornecimento gratuito de cursos de informática básica ou que preparam o cidadão para o mercado de trabalho. A disponibilidade de cursos possibilita uma utilização mais eficiente dos Telecentros agregando outros serviços alem da simples disponibilidade de acesso a internet e ampliando a inclusão digital por meio a difusão do conhecimento. O uso de lousas eletrônicas nas escolas municipais também contribui muito para inclusão digital, já que torna a tecnologia acessível ao cidadão, desde a sua formação inicial.

Quando falamos de modernização da gestão publica municipal lidamos com projetos mais complexos, onde a conectividade passa ser primordial para bom desempenho das funções administrativas. Sistemas computacionais complexos precisam se integrar de forma que o município consiga gerir suas ações diante da comunidade. A capilaridade passa a ser uma característica comum a todos os municípios, que realizam o atendimento ao cidadão em diversos prédios e pontos de atendimento espalhados pelo município e o primeiro desafio é estabelecer uma conexão de dados entre estes prédios de forma que os sistemas de gestão informatizados possam ser aplicados em toda a rede de atendimento ao cidadão.

Disponibilidade de ferramentas de governo eletrônico ou simplesmente de gestão por meio de ferramentas informatizadas passa a exigir uma estrutura de rede e disponibilidade de serviços e aplicações que dependem de infraestrutura computacional e planejamento. Desta forma vem se discutindo por todo o país o conceito de “Cidades Digitais” que aglutina ações de inclusão digital e modernização da maquina publica.

Autor

Presidente da CODESI - Companhia de Desenvolvimento de Ibiporã e Diretor de TI e o projeto Ibiporã Cidade Digital.

Junior Aliano

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