“Gerenciamento de Projetos”! Ultimamente muito se ouve muito sobre esse termo, há quem diga que não passa de mais uma moda da adminstração moderna, outros dizem ser administração disfarçada, e há os fanáticos e apaixonados pela disciplina. Para muitos, a grande dificuldade é realmente entender o que é e para que serve o do Gerenciamento de Projetos. Tentaremos, portanto, descrever de forma simples e objetiva o que é um Projeto e seu Gerenciamento, assim como os principais termos inerentes ao tema. Sera utilizada como base a visão PMI (Project Management Institute).
Um projeto nada mais é do que um esfoço TEMPORÁRIO para geração de um produto ÚNICO, com INCIO, MEIO e FIM. Basicamente, quando decidimos tirar uma certificação, por exemplo, estamos iniciando um projeto. Temos objetivos definidos, que é conquistar a certificação, cronograma, custo (livros, custo da prova) e a geração de um produto único, a Certificação em si. Mas, acabamos de citar que projeto geram produtos únicos, e já existem vários profissionais certificados. Sim, a certificação será única para quem à conquista pela primeira vez.
Para esclarecer melhor: A criação do New Civic foi um Projeto, até a montagem do primeiro carro. Após isso, o processo se repetiu, e tornou-se OPERACIONAL.
Agora que foi dito o que é um projeto, podemos definir o que é o “Gerenciamento de Projeto”. Basicamente, é a utilização de ferramentas e técnicas para garantir que os objetivos dos projeto sejam alcançados da melhor forma possível. Estas ferramentas e técnicas são emprestadas de vária disciplinas, com mais presença da administração.
Mas, por que precisamos do Gerenciamento de Projetos? Por que simplesmente não iniciamos um novo produto e esperamos o resultado? A constante evolução faz com que produtos e serviços tornem-se obsoletos de forma incrivelmente rápida, o que por consquencia, traz a necessidade de mudança rápida, flexivel e com a menor perda possível. Para isso, e algo mais, utilizamos o Gerenciamento de Projetos. O grande Objetivo de um Gerente de Projetos é minimizar os riscos e custos associados aos Projetos e maximizar os pontos positivos, as oportunidades.
Fazendo uso das Ferramentas e Técnicas, o GP (Gerente de Projetos) encontrará a melhor forma de equilibrar os três principais pontos de um projeto: Tempo, Custo e Escopo. De forma a concluir o projeto com alto índice de satisfação.
Estes três pontos, anteriormente citados, são conhecidos como a “Triplice Restrição”, pois, qualquer modificação em qualquer um dos itens afeta os demais de forma equivalente, ou com maior impacto. Para esclarecer, se aumenta o escopo, aumenta o tempo e o custo. Se o tempo para execução é reduzido, aumenta o custo, pois, mais recursos serão necessários para terminar o projeto no prazo.
Atualmente, esta “Triplice Restrição” é vista apenas para fins didáticos, pois, na pratica, todas areas do Projeto são altamente sensíveis.
O PMI (Project Management Institute), define 9 (nove) áreas de conhecimento em Projetos:
Cada área possui processos específicos, que por sua vez contem entradas, ferramentas e técnicas e saídas, que serão vistas em outro momento. Ao todo, existem 42 processos definidos pelo PMI. Estas areas de conhecimento estão agrupadas em Grupos de Processos; Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramente e Controle e Encerramento.
No mundo de Gestão/Gerenciamento (trate como desejar) de Projetos temos vários termos um tanto quanto específicos à área. Vamos tentar resumi-los abaixo;
a) Programa: Um programa é um conjunto de projetos, que se fossem tratados de forma separada, não trariam o mesmo beneficio para a empresa. Imagine que João esta envolvido em dois projetos, A e B. Se os projetos forem tratados de forma separada João terá 4 horas livres por dia. Em um Programa, isso não existiria, pois o recurso João pode ser compartilhado para o Projeto B. Um projeto pode não ser parte de um programa, mas, um programa sempre conterá um projeto.
b) Portifolio: Um portifolio é um conjunto de programas e projetos, com cunho mais estratégico.
c) Stakeholders: São todos os, diretamente e indiretamente, envolvidos com o Projeto. Qualquer pessoa que sofrerá algum impacto, positivo ou negativo, devido ao projeto é um Stakeholder.
d) Sponsor: É o patrocinador, quem paga pelo Projeto.
e) PMO: Um Project Mangament Office, ou no bom portugues, Escritório de Projetos, serve como ponto de apoio para os Gerentes de Projetos. PMOs centralizam vários projetos e compartilham de forma otimizada seus recursos, de GPs a modelos de Documentos.
f) Escopo: O que será feito para conseguir desenvolver meu Produto? O escopo defini o caminnho a ser seguido para se alcançar o Objetivo. Ex.: Escopo para Configurar um Controlador de Dominio seria;
i. Instalar Windows Server 2008
ii. Setar IP Fixo
iii. Instalar função Active Directory Users and Computers
g) Restrição: Algo definido e que é real. Ex.: “O custo do Projeto não deve ser maior do que R$ 10.000,00”, restrição de custo, ou “O Projeto deve ser concluído antes de 21/12/2012”, restrição de tempo.
h) Premissa: É uma incerteza. Geralmente uma premissa gera um Risco e possui uma resposta para mitigação. Ex.: Meu carro esta na Reserva, possivelmente amanha não terei combustivel para ir ao Trabalho.
Gerenciamento de Projetos é um assunto amplo. Hoje, tentamos mostrar apenas alguns conceitos e visão simplificada sobre esta disciplina. Nos proximos posts trataremos dos “Grupos de Processos” e “Areas de Conhecimento” de uma forma um pouco mais detalhada.
Espero que tenham gostado.
Abraços
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