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A Empresa que me Interessa

publicado por Antonio Grazzia

Falamos muito em carreira e promoção nos nossos últimos artigos. Chamamos a atenção para a gestão profissional da sua carreira e o fato que é ela que te impulsiona no mercado de trabalho. Algumas atitudes conscientes e saudáveis em manter a dianteira da concorrência, aspectos éticos e boas práticas de planejamento também foram abordadas.

Porém existe a outra parte, a contraparte do contratante. Estamos falando das empresas que nos merecem, as que desejamos oferecer nossos préstimos de maneira motivada. Ai você deve estar pensando na Google, Microsoft, SAP, Chemtech, etc.

Realmente elas são bons empregadores, com excelentes benefícios, projeção e certo status. Mas é para pouca gente, e sei, por experiência própria, que não são tudo isso não. Há muito marketing e eventos pagos que as promovem. Conheço muita gente feliz em pequenas e médias empresas de tecnologia por este Brasil a fora. O que nos deixa felizes e motivados em nos entregarmos na participação ativa de uma empresa? Eu vou arriscar algumas características:

  1.  Confiança na Gestão: Confiar que os donos são íntegros, carismáticos e consolidam a visão estratégica da empresa, facilitam o trabalho e desenvolvem de forma responsável os negócios;
  2. Transparência: Não se conquista a confiança sem praticar a transparência no dia a dia, informando, divulgando ações e resultados corporativos, esclarecendo dúvidas e mitigando mensagens impróprias;
  3. Visão de Futuro: A estratégia empresarial convida a todos para contribuir para uma visão de futuro ao qual desejamos fazer parte. Este convite, modelado na missão e na visão da empresa, relembra a todos onde iremos chegar;
  4. Conectividade: Alinhamento entre nossas competências, habilidades e atitudes que interessam para a empresa, e a percepção de que nossa carreira será beneficiada pelos desafios propostos.

Estes são os pilares que formam uma relação profissional de time, em busca de objetivos corporativos comuns, alcançáveis e desafiadores. Infelizmente há uma certa ignorância por parte do empresariado mais antigo que aprendeu a fazer negócio somente na base da oportunidade. Muitas empresas acabam se comparando ao grupo de uma música só. Pega uma oportunidade, a desenvolve, mas não se consolida no mercado. E os colaboradores acostumados a essas práticas ficam pingando de empresa em empresa buscando o ganha pão do mês. O Brasil está em transformação rápida, se aproximando das práticas de negócio dos países desenvolvidos que exigem plano de negócios, planejamento estratégico e concepção na real. Qual empresa eu quero para mim? Uma empresa de propostas fundamentadas, com pessoas que trocam ideias, e com a necessidade dos meus serviços. Sem pílulas douradas, sem expectativas infladas e sem papo de “vendedor de automóveis”.
Existem algumas técnicas para a identificação as características de empresas, utilizando padrões de maturidade empresarial, que nos fornecem modelos simples de verificação. Mas esta é uma próxima estória. Até lá leitor.

Autor

Principal consultor da GRA Consultoria em Projetos: Especializado em gerenciamento de projetos complexos, com certificação PMP Consultor de empresas focado em evolução de maturidade corporativa Com passagens pelas organizações CPqD, SAP, Altran e com 25 anos de experiência em projetos complexos nacionais e internacionais, atualmente é o principal consultor da GRA CONSULTORIA EM PROJETOS. Livre docente no curso de pós-graduação em Gestão de Projetos de Redes do IBTA Paulista, atualmente desenvolve cursos especiais In Company para o desenvolvimento de gerentes modernos. Especializações: Estratégias corporativas, gerenciamento, recuperação e acompanhamento de projetos complexos

Antonio Grazzia

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