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Tendências que Acelerarão o E-Commerce no Brasil: Social Commerce e M-Commerce

publicado por Thiago Assis

Em 2011, o comércio eletrônico no Brasil movimentou cerca de R$30 bilhões, um valor 10 vezes superior ao observado em 2001. A boa notícia é que a combinação de diversos fatores e tendências tem apontado que o crescimento nos próximos 10 anos será ainda mais intenso.

O objetivo deste artigo é apresentar 2 fenômenos que estão entre os principais responsáveis pelo crescimento do comércio eletrônico acelerado nos próximos anos.

ASCENÇÃO DO SOCIAL COMMERCE: UM NEGÓCIO DE USD 30 BI

O que é Social Commerce? from LikeStore on Vimeo.

O Social Commerce é a intersecção entre o comércio eletrônico e as redes sociais, fortalecendo a capacidade de se comercializar serviços eletronicamente.

Ele deverá ser o elemento mais dinâmico do e-commerce nos próximos anos e a razão disto é que o “social” das redes sociais têm contribuído para a mudança no modo como as pessoas pesquisam e adquirem produtos, sem falar no modo como elas interagem com marcas e com outras pessoas.

Clique aqui para conhecer a pesquisa sobre Social Commerce realizada com exclusividade pela E-Consulting Corp. no 2º. Semestre de 2011.

A Booz & Co. previu que, em 2015, o Social Commerce movimentará no mundo cerca de USD 30 bilhões em vendas online. A E-Consulting aponta para R$ 10 bilhões em 2014, só no Brasil. Além disto, pesquisas indicam que atualmente cerca 20% dos visitantes de lojas virtuais o fazem a partir de um link/post publicado em um perfil de rede social.

As principais derivadas do crescimento do Social Commerce são:

  1. “EU LTDA!” – Indivíduos e pequenas empresas não mais dependerão de plataformas de terceiros (como E-bay e Mercado Livre) para transacionarem online, pois terão condições de vender produtos e serviços a partir de seu próprio perfil nas redes sociais.
  2. EXTENDED PURCHASE POINT – Esse fenômeno do Eu Ltda., assim como o intenso crescimento do volume de perfis criados e as diferentes tecnologias e funcionalidades multicanalizáveis a serem possibilitadas nas redes sociais farão com que cada usuário transforme seu perfil em um portal de comprar, forçando varejistas a “venderem” aonde os clientes estão. Essa nova dinâmica fortalecerá a criação de modelos alternativos de serviços e relacionamento empresa-cliente, que redefinirão o varejo como um todo.
  3. “REPUTAÇÃO ONLINE É O REI” – A reputação online se consolidará como moeda de troca e os sistemas de rankeamento serão um componente vital das propostas de valor e da diferenciação de produtos, serviços, indivíduos e empresas.
  4. FAN-ECONOMICS– As particularidades das redes sociais como os aplicativos, funcionalidades e, principalmente, as possibilidades de interação com consumidores são um terreno fértil para o desenvolvimento de ações inovadoras de comunicação, relacionamento e vendas. Um exemplo disto é a ação da Heinz em seu canal do Facebook na Inglaterra. Basicamente, a empresa lançou uma “online popup” que vendia latas personalizadas de sopa para seus clientes. De acordo com a empresa, foi vendida 1 lata de sopa para cada 8 fans da marca.
  5. COMÉRCIO DE SERVIÇOS E RENTABILIZAÇÃO DE PERDAS POTENCIAIS – Parte do valor do Social Commerce está em possibilitar que diversos estabelecimentos e comércios, como restaurantes, prestadores de serviços, profissionais liberais e qualquer ator econômico que comercialize serviços ou capacidade possa aproveitar promocionalmente seus “piores” espaços, tempos, momentos, dias… rentabilizando assim receitar praticamente mortas, estimuladas por descontos e pelo consumo em grupo de pessoas próximas ou tematicamente interconectadas.

O QUE ESPERAR DO SOCIAL COMMERCE: 1 VENDA PARA CADA 8 FÃS, SEGUNDO A HEINZ

TABLETS E SMARTPHONES SÃO AS PLATAFORMAS PARA GEOLOCALIZAÇÃO E PARA O M- COMMERCE

Aparelhos com acesso rápido à Internet e a disponibilidade de aplicativos como QR CODE e geolocalização têm impulsionado os tablets e smartphones como plataformas de comércio eletrônico.

Atualmente, existem algumas barreiras ao crescimento do M-Commerce, tais como a garantia da segurança das transações e as questões associadas à privacidade.

Apesar disto, a Forrester estima que, em 2016, o M-Commerce deverá movimentar cerca de USD 31 bihões só nos EUA. Para a E-Consulting, já em 2014, o Brasil deverá movimentar R$ 2,5 bilhão. No entanto, estas estimativas podem ser modestas, visto que só o eBay anunciou que movimentou cerca de USD 5 bilhões com Mobile Commerce, já em 2011..

  1. ADEUS AOS CARTÕES DE CRÉDITO – Novas tecnologias e aplicativos permitirão que, de fato, os smartphones substituam os cartões de crédito e as cédulas de dinheiro.
  2. EXPERIÊNCIA DE COMPRA OFFLINE – Com base nos dados e preferências que dos consumidores, as lojas poderão fazer ofertas personalizadas e/ou prover informações sobre produtos e serviços que contribuam para a melhoria da experiência de compra.
  3. FUSÃO DO ONLINE E DO OFFLINE – Com base na localização dos usuários fornecidas pelos devices, lojas físicas poderão direcionar promoções e ações de marketing para captar clientes para suas lojas.

O ONLINE SE TRANSFORMA EM DIGITAL

Em se tratando de online/digital, a história mostra que as previsões precisam ser refeitas com frequência, pois o ritmo de inovações e disrupturas é muito intenso. No entanto, já existem indícios suficientes para afirmar que em 10 anos o termo comércio “eletrônico” será insuficiente para descrever o conjunto de transações e interações que ocorrerão entre e intra empresas e consumidores.

A razão disto é que o “online” é cada vez mais digital e, paradoxalmente, cada vez menos virtual.

Autor

Thiago de Assis Silva é consultor de estratégia na E-Consulting Corp e tem experiência em projetos para grandes empresas nacionais e multinacionais em segmentos diversos, tais como: Serviços Financeiros, TI, Bens de Consumo e Varejo.

Thiago Assis

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