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Viva a Inteligência Operacional!

publicado por Francisco Spindola

Já faz algum tempo que observei uma situação que me chamou muito a atenção.

Esta situação justamente diz respeito à carência de apoio tecnológico que nossos colegas, que ocupam postos executivos nas operações de um grande número de empresas, têm em seu dia a dia bastante dificultado, principalmente quando o assunto é a tomada de decisões.

Não são raras notícias destes executivos tendo que “se virar” e fornecer informações que vão justificar decisões importantíssimas no cotidiano de uma empresa. Cito exemplos como: Redução de margens para alavancagem de vendas (Varejo); reprogramações urgentes na produção para adequá-la uma nova realidade (indústrias); alteração na alocação de recursos humanos e materiais de determinado projeto em prol de outro (serviços). Exemplos não faltam, porém o difícil é obter informações que embasem estas decisões.

Quem nunca viu algum destes gerentes gastando intermináveis horas após os famigerados fechamentos mensais?
Dentre suas inúmeras atribuições, uma delas é tirar tudo e mais um pouco das planilhas eletrônicas. São eles mesmos que produzem as informações que, por sua vez, suportarão os diretores destas empresas em suas decisões, que corrigirão aquilo que de errado aconteceu no mês fechado, a fim de que não mais ocorra dali para frente.
O desempenho e a performance destas empresas dependem deste grande esforço destes bravos executivos. Eu os considero como “Os Reis das Planilhas”. E o que é pior nesta estória toda: Como todos os meses os dados mudam, não tem outro jeito, o trabalho tem que ser repetido.

Definitivamente, a tecnologia da informação não consegue ajudá-los muito. As complicações que estes profissionais encontram são muitas e enumerá-las é fácil:

  1. Alto custo da tecnologia envolvida;
  2. Alta complexidade técnica;
  3. Grande esforço necessário para as implementações;
  4. Interação com muitas áreas dentro da empresa;
  5. Dificuldade de aprendizado e manuseio das ferramentas, dentre outras.

Todas as razões acima levam às práticas atualmente em uso: Extração dos dados e seu respectivo manuseio planilhas eletrônicas, instaladas localmente que são muito úteis, porém trabalhosas e limitadas em seus recursos de análise.
Sensível ao problema a este problema e inconformado com esta situação, comecei a uma pesquisa junto ao mercado para verificar alternativas de solução e acabei por concluir que seria excelente se, de alguma forma, a tecnologia existente para os projetos de BI descesse de seu pedestal e atendesse às necessidades dos processos de negócios.
Realmente, não temos como fugir desta realidade. Os dados armazenados em planilhas são parte integrante do patrimônio das informações de uma empresa.

Já que temos estes limões, por que não fazermos uma limonada? Por que não dar a estes profissionais ferramentas que, ao mesmo tempo, facilite-lhes a vida, garanta-lhes autonomia frente às complicações e complexidades dos grandes projetos de TI e alivie-lhes a carga de trabalho.

Esta é justamente a grande idéia do que chamo de “Inteligência Operacional”: Fazer uso de ferramentas de simples instalação e uso, que com seus recursos analíticos e seu custo reduzido dispensem esforços do pessoal de TI,tornando-as uma grande alternativa para o aumento da produtividade e acuracidade das decisões em âmbito operacional, aumentando incrivelmente a disponibilidade de tempo destes profissionais, liberando-os para se dedicarem a outras atividades, inerente às suas funções.

Uma boa notícia: O mercado já está caminhando no sentido de disponibilizar ferramentas de tecnologia para suprir estas necessidades.

Abraços a todos.

Autor

Engenheiro Mecânico acumula 28 anos de vivência na área de Tecnologia da Informação, já tendo atuado como consultor técnico, em vendas de soluções orientadas a necessidades de negócios e trabalhos de consultoria em processos de negócios. Atualmente é o responsável pela Spindola Solutions, empresa que oferece soluções em Inteligência Operacional e serviços de consultoria.

Francisco Spindola

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