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Emprego Novo? Capriche na Primeira Impressão!

publicado por José Eduardo Slompo

Impossível dizer o quão velho é o famoso ditado “A primeira impressão é a que fica”. Se você nunca ouviu seus avós dizerem isso, pelo menos seus pais com certeza já disseram alguma vez na vida. A frase não pode ser tomada como verdade absoluta, mas também não deve ser ignorada – tudo depende do contexto em que é aplicada. É sobre um desses contextos que vou falar nesse artigo: a importância de se deixar uma boa primeira impressão ao começar em um novo emprego.

Trabalhei durante algum tempo na Kaizen, excelente empresa de Consultoria em TI de Indaiatuba, SP, e lembro exatamente do meu primeiro dia na empresa e da famosa “integração” – aquelas horinhas que os novos funcionários passam ouvindo o pessoal do RH explicar como é a empresa, quais os seus valores e sua história, como funcionam os processos internos, quem é quem na hierarquia. Na Kaizen algo muito interessante acontecia: Daniel Dystyler, um dos diretores da empresa (e um dos caras mais dinâmicos e empreendedores que já conheci), vinha pessoalmente conduzir a maior parte da integração. Foi nesse dia que ouvi o Daniel dizer algo que trago comigo até hoje: “capriche na primeira impressão que você vai deixar para seus colegas, superiores e subordinados”.

Ao começar em um novo trabalho, geralmente as coisas demoram um pouco pra “engrenar”. As primeiras semanas (e os primeiros dias, principalmente) costumam ser devagar, já que o recém-contratado ainda está se adaptando ao seu papel na empresa: aprendendo, estudando, conhecendo. Muita gente comete, nessa etapa, um grande erro: tirar proveito da aparente tranquilidade e “deixar rolar”. Afinal de contas, o tempo vai passar, a pessoa vai aprender aos poucos o que tem que aprender, vai começar fazendo as coisas com um nível de qualidade razoável e com o tempo vai chegar à excelência.

Então por que dizer que “deixar rolar” é um erro? Porque significa deixar passar a oportunidade de causar um impacto inicial que, acredite, nunca será esquecido pelos seus colegas, pelos seus subordinados e, principalmente, pelo seu chefe. Desde aquele meu primeiro dia na Kaizen coloquei em prática o que o Daniel disse e comprovei que funciona. Por todos os lugares onde passei depois da Kaizen (duas empresas no Brasil, uma em Shanghai, China, e agora em Sydney, Austrália) a minha atitude de “chegar chegando” – como definiu o Alessandro Rodrigues, meu ex-gerente na MicroMídia, em Jundiaí – fez toda a diferença. Ao invés de chegar e esperar as pessoas virem te dar trabalho, vá procurar trabalho: pergunte, questione, peça opiniões, incomode, seja chato. Essa imagem dinâmica e proativa que você vai causar nas pessoas é a que elas terão de você para sempre, mesmo que em certos períodos você esteja desmotivado e não seja “aquele” profissional que era no começo. Se você optar por fazer o contrário, o que acontecerá será o seguinte: quando você realmente quiser perguntar, questionar, ser dinâmico e ativo, provavelmente será tarde e as pessoas já terão uma imagem formada sobre você: “é um bom profissional, fica na dele e trabalha bem”.

É essa imagem que você quer construir? A de um profissional “bom e na dele”? Se for, tudo bem. Mas se você, assim como eu, quer sempre crescer e conquistar coisas novas, capriche na primeira impressão que vai deixar para aqueles que estão ao seu redor. Vai fazer toda a diferença, acredite.

Autor

PARA SABER MAIS SOBRE O DIA-A-DIA E O MERCADO DE TRABALHO NA AUSTRÁLIA OU ATÉ MESMO PARA TIRAR DÚVIDAS SOBRE O VISTO, SINTA-SE À VONTADE PARA ME MANDAR UM EMAIL: duslompo@yahoo.com.br E NÃO DEIXE DE ACESSAR MEU BLOG: http://baririensenaaustralia.blogspot.com. Desenvolvedor de aplicações Java EE, formado em Engenharia de Computação pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em 2006, já passei por 4 empresas no Brasil (uma pequena, uma média e duas multinacionais), morei 3 meses em Shanghai, China, onde fui líder do time brasileiro em um projeto, e atualmente estou morando em Sydney, Austrália, com visto de residência e como consultor de desenvolvimento Java EE.

José Eduardo Slompo

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