Planejamento Estratégico. Como não fazer.

A Estratégia Empresarial dá origem ao Planejamento Estratégico da organização. Baseado nisso é muito comum observarmos quando se chega no Hall de Entrada das empresas quadros na parede com a Visão e Missão da empresa.

Pode-se perceber claramente que o texto expresso nesses quadros tem uma conotação do sonho dos donos ou acionistas da empresa. Todos temos sonhos, e no mundo corporativo não é diferente.

Porém, quando já se conhece a priori a empresa, basta fazer uma breve análise da cultura organizacional confrontando com a Visão e Missão desta empresa. Quando o resultado dessa análise é de alguma forma negativo, sabe-se que esses quadros não passam de mera filosofia utópica de quem escreveu tais textos.

Toda a Estratégia então tem como pilares a Visão e Missão da organização. Outros fatores são de suma importância como Objetivos, Valores, Metas, Gestão Tecnológica e de Pessoas, etc.

Vamos então ao tema central desse artigo…

O PEE congrega em si fatores internos e externos, compreendendo processos operacionais, gestão e fatores de mercado, considerando a concorrência como validador de seu plano.

Primeiramente, vou citar “alguns” dos objetivos claros de um Planejamento Estratégico Empresarial. Logo depois vou citar um texto do Max Gehringer para que possamos fazer um benchmark.

Objetivos práticos de um Planejamento Estratégico:

Dar compreensão e prover diretrizes para consolidar a estratégia empresarial.
Focar nos objetivos a serem alcançados perante a estratégia elaborada.
Formalizar a modelagem do Mapa Estratégico.
Elaborar controles e monitoramento do plano.
Propor metas, indicadores (KPIs) que estejam alinhados com a estratégia empresarial.
Prover análises e validação das relações de causa e efeito no Mapa Estratégico.
Equacionar recursos objetivando mitigar riscos e potencializar metas e resultados.
Facilitar tomadas de decisão.
Dar sentido à Cultura Organizacional.

Com esse princípio em mente, temos então que pensar em elaborar um Planejamento que possa carregar simplicidade no entendimento e compreensão mais rica, para que a Estratégia seja consolidada e os resultados alcançados satisfatoriamente.

Não é raro encontrar estratégias mirabolantes por ai, e o planejamento estratégico então, nem se fala. Vou simplificar, me “apropriando” de um texto do Max Gehringer sobre Planejamento Estratégico. Após lerem os belos exemplos do Max, tirem suas próprias conclusões de como não fazer.

Vamos lá…

Implementar a substituição estratégica de equipamento periférico gerando alto grau de luminosidade adequada ao ambiente criativo. Ou seja, trocar a lâmpada queimada do banheiro.
Avaliar as vantagens da implantação imediata de um programa emergencial de governança financeira doméstica balanceada. Ou seja, parar de estourar o cheque especial.
Estabelecer prioridades energéticas operacionais em detrimento de impulsos que possa redundar em um processo de surplus calórico. Ou seja, não comer doce fora de hora.
Esquematizar a agenda de atividades de maneira a criar um gap vital para atendimento imediato às demandas biológicas essenciais. Ou seja, tirar um cochilo depois do almoço.

Conclusão do Max: “Se você mostrar competência para complicar, você logo será promovido a gerente.”

É isso aí…

Abraços.
E até o próximo artigo…

Referências Bibliográficas:
CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações: Rio de Janeiro, Campus, 2003.