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A motivação da equipe nas empresas

publicado por Cleber Henrique Estevan

Se você é um daqueles gestores que tem como objetivo principal mostrar que você é quem manda no setor (ou na empresa) e que o que você fala é lei, independentemente do que esteja acontecendo e sem fazer uma pequena análise do cenário atual, cuidado. Você pode estar sendo o maior problema da sua equipe e talvez o principal motivo das coisas não estarem dando certo.

Já é motivo de discussão há algum tempo a questão do “chefe e do líder” e, por mais que os jurássicos senhorios de empresas familiares (que, no passado, deram certo realmente) acharem que tudo tem que passar pelo seu “crivo” e que o respeito nas empresas deve ser baseado no medo pela autoridade, é fato que um ambiente demasiado austero, bem como uma liderança coerciva diminui drasticamente a produtividade dos profissionais em suas funções, além de ser um fator extremamente significativo da grande rotatividade das empresas de tecnologia.

A pressão, que é comum em nosso tão peculiar segmento, ocorre de qualquer forma, seja pelo cliente que precisa da correção ou do novo recurso imediatamente, seja pela falta de organização da empresa ou mesmo por todo o conjunto, mas, se, além da pressão que já é natural, os profissionais tiverem também que lidar com uma espécie de “SS” vomitando ordens e gritos pelo escritório, certamente as coisas não irão funcionar bem, pois nos tempos de hoje, onde há mais vagas do que profissionais qualificados, são poucas as pessoas que tem estômago para aturar esse tipo de pseudo-líder e, fatalmente sairão em busca de um lugar mais digno para o trabalho.

É claro que é necessário haver hierarquia e prioridade nas organizações, mas tudo com seu peso e sua medida adequados. De nada adianta ter um ambiente extremamente saudável, com todos alegres, pontuais e cordiais se o trabalho não estiver sendo feito e o resultado obtido. Assim, deve-se ponderar exatamente o tipo de ambiente que se quer e avaliar se a estrutura de liderança adequa-se ao resultado esperado, ou seja, é necessário que a equipe tenha respeito pelo seu gestor e que esse respeito não seja pelo “poder de coerção”, mas sim pelo “poder de conhecimento” e que todos estejam empenhados em alcançar o objetivo da empresa/ setor.

Caso nosso amigo leitor esteja tendo um infarto enquanto lê esse humilde artigo, com certeza faz parte de um tipo de líder que não é mais bem aceito no mercado e que, num futuro não muito distante irá, com certeza, ser extinto. Assim, sugiro buscar fontes de conhecimento, pois há muito material na internet sobre o assunto e até mesmo sessões de “personal coaching“, pois isso, certamente irá lhe ajudar muito a ser mais líder do que chefe e trabalhar sua equipe de forma a ter um ambiente laboral saudável e produtivo.

Autor

Publicitário, gerente de suporte e gerente comercial. Trabalho com eProcurement, criação e manutenção de site, marketing corporativo e desenvolvimento de produtos.

Cleber Henrique Estevan

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