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Resistência as mudanças

publicado por Melissa Adimari

Hoje, o numero de empresas, de qualquer segmento, que investem em TI – Tecnologia da Informação cresceu se comparado aos últimos 10 anos. Porem algumas áreas continuam no bom e velho processo de gerir essas informações de forma primitiva.

Um exemplo, e a área de vendas de uma empresa que representa produtos agrícolas, insumos, fertilizantes, etc. Uma área e dividida em polos menores e distribuída entre os vendedores que atendem essa região, são levantados dados de pesquisa, como qual produto foi mais utilizado, qual o principal tipo de semente utilizado, qual o resultado comparativo de dois produtos de marcas distintas em determinada cultura, e por ai vai, porem ao invés de se implantar o uso de tecnologias que favoreçam o armazenamento, o calculo de estatísticas, esses profissionais costumam utilizar papeis, no máximo, uma planilha Excel no seu modo básico, sem os recursos de calculo disponíveis.

E quando uma terceira empresa precisa manipular esses dados, um sistema de datawarehouse, ele recebera os dados crus, muitas vezes duplicados, com erros na digitação, sem qualquer padrão de qualidade. Olhando por esse lado, o retrabalho e muito maior, pois a equipe de T.I. Precisara de um tempo maior pra tratar esses dados, entrar em contato novamente com a equipe responsável pelas vendas para sanar as duvidas, isso quando ambas tiverem tempo disponível para se reunirem, e tomar o cuidado para que o resultado não seja ambíguo ou falso.

Pensando pelo lado gerencial, ou se coloca um profissional responsável por essa formatação, com conhecimento avançado do produto e regra de negócios na primeira etapa de colheita dessas informações, ou o vendedor responsável e treinado para desenvolver essa atividade com mais conhecimento técnico, ou ainda a divergência de informações, o vai e vem de questionamentos aumentara o tempo de retorno dessas analises qualitativas e quantitativas tão necessária para a projeção das vendas.

Analisando essa empresa, provavelmente ela desenvolveu esse trabalho durante anos da mesma maneira, enquanto muitas outras áreas se desenvolviam, essa continuou com a mesma visão de marketing, achando que a equipe de vendas não tem essa responsabilidade. Mas quem realmente conhece o negocio em si? Como se comportam os clientes, com determinados produtos, qual o melhor cenário para o plantio daquela semente. Se as áreas distintas de uma mesma empresa não fossem um pouco incomunicáveis, esses problemas poderiam ser amenizados com a integração de informações gerando um resultado de estudo mais contundente, pois sem planejamento estratégico no tratamento de dados em um sistema de B.I – Business Intelligence, a equipe de marketing ficaria a deriva com informações muitas vezes inconsistentes.

Portanto mudar o modo de trabalho e diretamente proporcional a produtividade e melhoria no atendimento. Planejar aonde se quer chegar, precisa do embasamento do que ocorreu no passado, e esse passado precisa ser documentado. Resistindo a esse processo também e uma forma de resistir à evolução.

Autor

Sou consultora Marketing B2B & BI, tenho conhecimento em várias ferramentas, como Oracle, Microsoft, Tableau. Cursei faculdade de Ciência da Computação e Marketing Estratégico, gosto de assuntos relacionados a tecnologia, psicologia, administração, estratégias. Defendo o empreendedorismo no Brasil, além de ações sociais voltadas ao meio ambiente, pois para crescer precisamos plantar, adubar, regar e assim colher frutos bons.

Melissa Adimari

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