Carreira

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Profissional de TI – Campeão ou Vítima

publicado por Melissa Adimari

Ate um ano atrás, o Profissional de TI precisava se especializar em uma ferramenta, um conhecimento, hoje, com a necessidade de tempo e mão de obra qualificada o perfil esta mudando para um multitarefa, aquele que agrega vários conhecimentos tem a oferecer um pacote mais completo para a empresa.

Mas isso não e fácil obter, porque a personalidade do individuo propicia ou não esse tipo de atuação. Tem os técnicos, que conhecem bem a ferramenta, sabem desenvolver uma solução plausível para o produto em contrapartida, existem os funcionais, ou seja, aqueles que sabem articular, destrinchar informações relevantes para o desenvolvimento do mesmo, conseguem tirar do cliente dados importantes, que o técnico, não tendo essa aptidão, precisa do segundo e vice-versa.

Um profissional multitarefa e aquele que agrega traços tanto de um quanto de outro, e oferece a empresa maior qualidade em menor preço, pois ao invés de contratar dois, contrata-se apenas um para desempenhar o serviço requisitado.

Hoje, a corrida desse profissional e para o aprimoramento da sua inteligência emocional, o que há algum tempo, não era importante. Fazendo alusão a evolução tecnológica, o ser humano precisa de ferramentas, conhecimento para a sua própria evolução, que esta disponível e em grande quantidade devido à disseminação dessas informações na internet, como artigos, livros, revistas digitais, enfim, uma infinidade de recursos para esse upgrade pessoal.

Mas como tudo na vida tem os pros e contras, essa necessidade faz com que o individuo procure sua própria evolução, mas as empresas cobram de um empregado o que seria serviço de dois, por razão de tempo, recursos financeiros e prazos a cumprir.

Isso recai sobre outro assunto, que e o perfil profissional dos consultores e funcionários fixos. Os primeiros executam serviços de menor tempo, pontuais, enquanto os outros conhecem a vida e cotidiano da empresa, desempenhando papeis contundentes na vida administrativa e técnica da empresa. Pode-se ver ai uma distinção grande entre cada perfil, ate a maneira como cada um constrói sua vida profissional, e pessoal consequentemente. Por isso, a gestão de um projeto precisa ser bem definida de acordo com esses perfis, saber ao certo aonde se quer chegar, mas com respeito aos funcionários, que são seres humanos, e apesar de trabalharem com a informação tecnológica, não executam tarefas em serie, como um sistema pipeline, em que um mecanismo e implementado com base no conceito original de canalização, um conjunto de processos encadeados através de seus fluxos padrão, de forma que a saída de um processo é utilizada como entrada do processo seguinte. Cada conexão é implementada através de um pipe anônimo e frequentemente são utilizados filtros nos dados transferidos entre os programas.

Em alguns anos de experiência, notei que há uma divisão bem distinta entre os que são contratados de uma empresa e os que prestam serviço. Os primeiros costumam se formar, fazer especializações, pós-graduação, para assim poderem ascender em suas carreiras, ou seja, acabam tornando-se multitarefas, enquanto os segundos, alguns nem terminam a graduação, vão direto para certificações, ou fizeram especializações, MBA’s. Vamos pegar São Paulo, há algumas escolas que oferecem cursos de especialização em Banco de Dados, Sistemas ERP, SAP, e os alunos em sua maioria são prestadores de serviço, sem vinculo empregatício com as empresas, os famosos consultores.

Portanto, a necessidade agora do mercado e daquele profissional que quer conhecer, esta em posição de aprendiz, pois quanto mais conhecimento, melhor, e isso reflete diretamente no seu modo de encarar a vida, como reage aos desafios e se coloca em posição de vitima ou de campeão.

Autor

Sou consultora Marketing B2B & BI, tenho conhecimento em várias ferramentas, como Oracle, Microsoft, Tableau. Cursei faculdade de Ciência da Computação e Marketing Estratégico, gosto de assuntos relacionados a tecnologia, psicologia, administração, estratégias. Defendo o empreendedorismo no Brasil, além de ações sociais voltadas ao meio ambiente, pois para crescer precisamos plantar, adubar, regar e assim colher frutos bons.

Melissa Adimari

Comentários

3 Comments

  • Excelente visão do mercado dinâmico.

  • Olá Melissa
    Anderson falou pouco mas falou tudo.
    Gostei do pipeline. Certa vez, como consultor de uma multinacional, falava com meus colegas que éramos uma fábrica de linguiça. Rs. Vc sabe porque. Tudo “baratito e rapidito”.
    O principal contudo é a postura de eterno aprendiz.
    Não é à toa que hoje sobrevivem as empresas que constroem o que chamamos learning organization.
    Parabéns.

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