Desastres : Salvando Empresas e Vidas com uma Contingência

Naturais ou não, os Desastres podem levar uma Empresa a fechar as portas quando não se há previamente um planejamento de Site Backup ou Contingência e até mesmo impactar direta ou indiretamente em vidas naquelas que dependem da TI para seu funcionamento tais como Hospitais, Clínicas, Planos de Saúde, Sistemas de Transporte, Controladores de vôo etc.

Figura 1 : Desastres Naturais : Contrate um Especialista para Análise de Risco

Ainda que alguns Desastres não sejam típicos ou ocorram com frequência em determinada localidade (como Erupções Vulcânicas, Quedas de Meteoros e Tsunamis no Brasil por exemplo), demais eventos têm ocorrido cada vez mais nas últimas décadas, principalmente Tempestades atmosféricas, Inundações e Deslizamentos.

Por mais que haja todo um cuidado em Infraestrutura e redundância local faz-se necessário, caso a Empresa não tolere um Downtime de algumas horas ou dias de seu serviço, pelo menos um segundo site onde se tenha toda a estrutura e servidores replicados permitindo assim a continuidade do Negócio ou Serviço no pior cenário.

Em minha experiência já vi ocorrer por mais de uma vez empresas com Para-raios, Nobreaks e Geradores com autonomia “ilimitados” caírem devido a um “simples” raio que transpôs todos esses obstáculos adentrando na rede elétrica e deixando a Empresa em colapso total por exemplo.

Figura 2 : MAA : Maximum Availability Architecture

(1) RAC **

– Escalabilidade : Cresça de acordo com sua necessidade adicionando nós online e sem impacto no ambiente de produção.
– Alta Disponibilidade : Failover redistribuindo a Carga entre os Servidores ativos.

** Para maiores detalhes consultar artigo anterior : Oracle Real Application Cluster 11g Release 2

(2) Flashback

– Correção de erro humano : Desenvolvedores podem desfazer determinadas ações como Alterações (Update ou Delete) e até mesmo Exclusão (Drop) acidental de Tabelas sem a intervenção de um DBA (Privilégio de Administrador) ou Analista Sênior de Infraestrutura (Backup) uma vez que os comandos são acessíveis a todos.

(3) ASM

Gerenciamento de Volumes : Balanceamento de I/O (Leituras e Escritas) de toda a Estrutura (Datafiles, Tempfiles, Índices e Logs) do Banco.

(4) RMAN & Fast Recovery Area

Backups em Disco sempre Disponíveis : Além do Recovery Manager (RMAN) a FRA que permite um rápido restore / aplicação de determinado Archive (Log arquivado).

(5) Data Guard

– Proteção e Recover de Dados : Responsável por manter uma segunda base também conhecida como “Standby Database” sempre atualizada e pronta para Switchover (Troca).
– Consultas : Aproveitamento da instância Standby para execução de Relatórios e Queries Ad-hoc evitando sobrecarga no Site Primário.

(6) GoldenGate

– Ativo-Ativo
– Heterogêneo : Movimentação de Dados em tempo real entre Sistemas

(7) Oracle Secure Backup

Backup para fita / nuvem : Encriptação (Algoritmos AES128, AES192 e AES256) dos Dados evitando perda ou roubo da informação.

São muitas as tecnologias e terminologias. Se você ou sua empresa se dava por satisfeito simplesmente com a solução de RAID (Discos Redundantes) é hora de rever conceitos e riscos analisando RTO (Recovery Time Objective), RPO (Recovery Point Objective) e Downtime CPM (Custo por Minuto da Indisponibilidade).

Estes indicadores ajudam a determinar desde o tempo de recuperação do ambiente até o custo real ou aproximado do período indisponível do Site.

Mais Informações em :

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