Gerência de Projetos

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United Nations Global E-Government Survey 2010

publicado por Ruggero Ruggieri

Foi publicado recentemente no final do ano de 2010 pelas Nações Unidas um artigo sobre E-Government Survey. Este caderno de estudos descreve uma avaliação do desenvolvimento do Governo Eletrônico nas Nações. O artigo foi elaborado numa metodologia de pesquisa sobre o índice de desenvolvimento de governo eletrônico (EGDI). Este índice através de uma pontuação revela a capacidade de um estudo abrangente da presença dos Estados-Membros que compõem a ONU. Os resultados dos levantamentos foram tabulados e combinados com um conjunto de indicadores. Este índice de desenvolvimento do governo sobre as taxas de índice de desempenho de outros governos em relação aos Estados-Membros. Embora o modelo básico tem-se mantido constante, os significados precisos desses valores variam de acordo com o potencial de cada governo eletrônico e a sua evolução.

O cálculo matemático utilizado no EDGI é uma média ponderada de três pontuações sobre as dimensões do Governo Eletrônico, a saber: abrangência e qualidade dos serviços on-line, conectividade, telecomunicações e capacidade humana.

Para se chegar a um conjunto de valores do índice de serviços on-line de cada país, a pesquisa avaliou site nacional de cada país bem como os sites dos ministérios da educação, de trabalho, serviços sociais, saúde e finanças.

O levantamento está dividido em quatro seções correspondentes para os quatro estágios de desenvolvimento do governo eletrônico.

Na publicação dos estudos podemos verificar vários cenários sobre a avaliação do mundo digital entre os países desenvolvidos e países em desenvolvimento. Percebe-se que os investimentos em países desenvolvidos continuam a crescer significativamente, principalmente na parte de incentivo a participação dos cidadãos nos diálogos com o governo. Muitos desses países têm melhorado seus sites nacionais e ministério totalmente integrando portais aos cidadãos com um único ponto de entrada para todos os serviços de governo eletrônico. Por outro lado, o desenvolvimento do governo eletrônico continua a ser uma esperança longínqua para muitos dos países menos desenvolvidos, países, devido ao custo da tecnologia, a falta de infra-estrutura, capital humano ficou limitado e um setor privado fraco. A escassez de recursos públicos impõe claramente um entrave à inovação para estes governos. Pequenos projetos ad-hoc e autônomo são a norma em países menos desenvolvidos, que muitas vezes por falta de uma estratégia e no seu contexto nacional em seus planos de desenvolvimento.

O artigo descreve os problemas de recursos estão em nenhuma maneira limitada
países em desenvolvimento. A pesquisa constatou que alguns progressos foram
realizados na luta contra a desconexão entre o Governo Eletrônico oferta e da procura, embora não é ainda muito espaço para melhorias a nível global. Em lugares onde os cidadãos podem não estar cientes da existência de serviços de governo eletrônico, ou preferem não usar, os governos fariam bem em perguntar-lhes porque. Uma razão pode ser marketing ineficaz. Outro lado pode ser que a maioria das iniciativas de TIC são projetados como medidas de eficiência (por exemplo, para automatizar complexas funções tais como a recolha do imposto de renda, a escola registro e processamento das prestações sociais) pouca entrada de potenciais beneficiários. A maioria das pesquisas têm mostrado que os usuários preferem localizar serviços personalizados, atributos que costumamos chamar de cooperação interdepartamental, a reorganização do back-office e realocação das populações humana e recursos financeiros. Estes requisitos não são muitas vezes tomadas em conta. E a participação permanece em um estado incipiente em muitos países, uma descoberta que está relacionada com a desconexão entre o governo e os cidadãos descritos acima. Muitos governos incluem sondagens e formas de feedback em seus sites, mas poucos fóruns de discussão, blogs ou informações de redes sociais.

O ranking dos 20 maiores Países nos Serviços e-government

Tabela 1 – 20 maiores países nos serviços e-government – Fonte: United Nations E-Government Survey 2010

A maiorias das posições no top 20 rankings na tabela 1 pertencem a países de alta renda, países que possuem recursos financeiros para o desenvolvimento e implementações para os avanços de governo eletrônico e um ambiente favorável para o envolvimento dos cidadãos e do empowerment.
Os países desenvolvidos têm uma vantagem distinta em atingir classificações mais elevadas na avaliação, como quase dois terços do peso do desenvolvimento do governo eletrônico índice é atribuído as infra-estrutura de telecomunicações e componentes de capital humano, que ambos exigem investimento de longo prazo. Para os países emergentes e países em desenvolvimento, o desafio será investir em todas as três dimensões – online serviços, infra-estrutura de telecomunicações e educação – para redução desta diferença digital atual.

Comparações regionais
Na tabela 2 podemos verificar uma avaliação por regiões, sendo: a Europa recebe a maior pontuação, seguida pelas Américas, isso impulsionado pelos países EUA e Canadá. A região da África continua sendo o mais baixo índice da média mundial, dado que a maioria das nações menos desenvolvidas estão nesta região e, geralmente, por falta de recursos financeiros e humanos para implementação de um governo eletrônico. A região Ásia fica acima da média mundial, mas a República da Coréia do Sul é uma exceção, já que fica no topo do ranking do desenvolvimento do governo eletrônico em 2010 conforme índice apurado.


Tabela 2 – e-government no Mundo Segundo avaliação – Fonte: United Nations E-Government Survey 2010

E-government nas Américas
Segundo as pesquisas da tabela 4 a região da América do Norte está aquém na frente de outras regiões das Américas. Os países dos Estados Unidos e Canadá, segundo e terceiros do ranking mundial, respectivamente. A região da América Central é a única região das Américas que registrou uma média regional inferior ao da média mundial, embora muitos países em desenvolvimento desta região ficaram acima da média mundial. Entre os 10 países das Américas, cinco países estão localizados na América do Sul, três estão na região do Caribe, e um é da América Central.


Tabela 3 – e-government nas Américas – Fonte: United Nations E-Government Survey 2010


Tabela 4 – Ranking e-government nas Américas – Fonte: United Nations E-Government Survey 2010

Conclusão Final

Na pesquisa de 2010 sobre o e-Government podemos concluir que o Brasil precisa trabalhar muito na unificação dos seus sites de governo nas 3 esferas da sua administração (Federal, Estadual e Municipal) , trabalhar mais nas melhorias de telecomunicações, banda larga, trazer acessos da internet aos estados menos favorecidos por problemas de infra-estrutura ou por causa de sua região menos favorecida por causa de sua dimensão geográfica. Trabalhar mais nas suas estruturas de acessos e segurança da informação. Existe também uma falha na sua divulgação dos serviços prestados pelo governo e a desburocratização das informações e seus serviços. O importante que estamos caminhando para melhoria constante na inclusão digital da população brasileira. Existe uma preocupação em oferecer o básico deste mundo digital para a população. Esta transformação digital está ocorrendo e não estamos perdendo esta mudança geral. A próxima avaliação do E-Government das Nações Unidas deverá ocorrer daqui a 2 anos e espero ver o nosso país num novo patamar do ranking.

Tabela 5 – Ranking e-government – Fonte: United Nations E-Government Survey 2010

Bibliografia

http://igov.com.br/tigov/?p=603&utm_source=TI%3AGOV+32+%3E+Os+avan%C3%A7os+tecnol%…, Acessado em 16/11/2010.

Relatório UNPAN038851.pdf, http://egovernments.wordpress.com/2010/04/15/united-nations-global-e-government-survey-2010/, acessado em 25/11/2010.

Autor

Gerente de Projetos SR., atua há mais de 20 anos na área de TI no seguimento do Governo do Estado de São Paulo. Desenvolveu atividades de desenvolvimento de Software para empresas brasileiras e multinacionais, tendo participando no Brasil e no exterior em projetos de TI de diversos segmentos como Educacional, Financeiro, Saúde, Tributário e Terceiro Setor. Professor de Pós-Graduação na UNINOVE nos cursos de Qualidade, Gerencia de Configuração, Requisitos, Gerenciamento de Projetos e Processo de Desenvolvimento Ágil Formado na PUC de Campinas, Pós-Graduação em Administração Hospitalar (Univ.São Camilo), Gerenciamento de Projetos (UNICAMP), Projetos Estruturados (USP), Ciência, Tecnologia e Inovação (USP). MBA em Gestão de TI na FIAP e Programa de Desenvolvimento Gerencial com foco em liderança estratégica - FIA, atualmente aluno de MESTRADO da UNINOVE na área de Gestão do Conhecimento. Formado em COACH para SBC - Sociedade Brasileira de Coaching e Master COACH pelo escola RICCOACHING.

Ruggero Ruggieri

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