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2011: um ano de desafios para a TI nacional

publicado por Adriano Filadoro

O ano de 2010 está chegando ao fim e muitas empresas revisam seus dados internos: quanto cresceram em faturamento, em patrimônio, em vendas, em tamanho, em quantidade de funcionários e clientes, em quantidade de produtos ou serviços lançados… Enfim, é hora de fazer um repasse geral e se preparar para os desafios que o ano novo apresenta.

Depois de passar por duas fazes distintas – o grande ‘boom’ da TI nacional, que ficou marcada por picos de crescimento em torno de 200% e 300%, e a crise internacional, que levou muitas pequenas empresas do setor a fechar suas portas ou optar por fusões – 2011 chega com a perspectiva de novos investimentos, mas de novas cobranças.

Espera-se que o investimento em novas tecnologias, como virtualização e cloud computing, por exemplo, mostre resultados críveis e praticáveis. Ou seja: com um orçamento bastante pressionado, os gastos terão de ser reduzidos e o ganho de eficiência terá de vir à tona com força para fazer jus a todo investimento realizado – o que impactará os investimentos dos próximos anos também.

Está muito evidente, hoje bem mais do que antes, que os empresários e gestores buscam investimentos em TI que adicionem valor a seus negócios. Pode ser pela unificação do discurso da empresa; por aplicativos que permitem conhecer melhor seus clientes ou vender não só o que eles necessitam, mas também o que provavelmente irão precisar quando o negócio prosperar. Pode ser pela agilidade com que se conseguem atender a todas as demandas externas; pela perfeita integração dos agentes que fazem parte de um projeto; ou ainda por oferecer informações e serviços on demand, em tempo real.

Criar valor para as empresas será a chave para o sucesso no próximo ano. Muito já se falou sobre isso, mas nunca foi tão necessária e decisiva para os negócios a sua realização. Tudo começa na integração de pessoal, no envolvimento das várias instâncias dentro de uma empresa, de forma assertiva. É preciso criar uma relação de forte comprometimento entre as pessoas no trabalho. E a TI que não complica, mas favorece um fluxo melhor de trabalho, é responsável por pelo menos boa parte dessa tarefa.

É preciso que softwares e aplicativos atendam a um profissional cada vez mais bem informado e sofisticado do ponto de vista tecnológico. Num ambiente seguro e com todas as facilidades 24 horas por dia, sete dias por semana, o clima organizacional é bastante mais proativo. E isso chega aos clientes em forma de confiança e admiração, consolidando uma relação de parceria.

Autor

Diretor de Tecnologia Graduado em Programação e Webdesign pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Certificações Linux Red Hat (RHCE). Diretor de tecnologia da Online Brasil desde 2005. Acumula vasta experiência em desenvolvimento de projetos de infraestrutura de TI.

Adriano Filadoro

Comentários

4 Comments

  • Minhas desculpas se o meu portugues não é dos melhores, mas eu tento…

    Conforme aumenta a complexidade da tecnologia, a taxa de aumento mudança logarítmica. Com as mudanças que ocorrem a cada dois anos, muitos produtos têm uma vida útil de 5 anos ou menos. Hoje, estamos treinando os alunos para empregos
    que não existem ainda. Eles também estão encontrando
    no seu quarto ano que o que aprenderam em seu primeiro ano
    já deixaram de ser necessários ou necessário. Há muitos desafios a nível global, assim como no Brasil – mas a maioria dos problemas foco na educação e gestão
    das pessoas que a tecnologia.

    A tecnologia tem um meio de estar sempre tendo o cuidado de si – o foco deveria ser sobre a melhoria a competência tecnológica de professores então eles não estão sendo ensinados pelos seus alunos. Os professores precisam estar instruindo além da mecânica e da história da tecnologia. Basicamente, precisamos de uma inovação na educação dos nossos alunos. As metodologias de ensino do passado e do presente não satisfazem as necessidades que está sendo criado pela taxa de variação em TI. Hoje, mais de 40% dos empregos de TI não existia em 2006, quatro anos atrás.

    Mas – como você nota em seu artigo – tudo isso é inútil se as pessoas não fazem parte do processo. Demasiadas vezes,
    as pessoas confiam em computadores para resolver seus problemas ou fornecer soluções. Mas os computadores têm uma fraqueza – são dependentes de nós.

    Pelo menos até que abdicar de nosso controle de inteligência artificial …

  • Parabéns pelo artigo, Adriano. Meu feeling diz que será o meu ano mais díficil em TI. Em todas as previsões, os desafios prometem.

  • Parebéns pelo artigo Adriano,

    Sinto que 2011 será um ano de muitos desafios mais do que muitos esperam ….
    Só espero que também continuemos a crescer.

    Abraços

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